Centenas de educadores de Londrina e região se concentraram na cidade neste domingo (18) em busca das 1.256 vagas abertas no quadro próprio de docentes da Seed (Secretaria Estadual de Educação). Eles fizeram o primeiro concurso para professores da rede de ensino realizado pelo governo desde 2013. O certame também ocorreu em outras regiões do Paraná.
Em muitos casos, os concursandos já estão trabalhando há anos nas salas de aula do estado — mas sob o regime do PSS (Processo Seletivo Simplificado). É como tem sido a rotina de Gisele da Silva Oliveira, que leciona História em três colégios da zona norte de Londrina.
Ela e os demais 76 mil inscritos em todo o estado foram avaliados em 30 questões de múltipla escolha sobre conhecimentos didáticos, conteúdos específicos e em relação ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Ainda houve prova discursiva focada na área do candidato.
Leia mais:
Paraná anuncia mais 1,1 mil vagas para professores aprovados em concurso público
Envio de títulos do CNU chega ao final nesta sexta (11)
Prazo para entrega de títulos do CNU é prorrogado para sexta
Uso de telemedicina em UTI não reduz tempo de internação, diz estudo
“A primeira parte consegui ir bem, mas a segunda parte, da disciplina de História, estava bem puxado. Dava para ficar em dúvida em várias alternativas”, disse Oliveira. “Precisava de uma preparação bem específica para algumas questões, outras já eram bem mais gerais”, comentou Matheus Pelaquim Silva, que, também formado em História, está prestes a começar no PSS do estado.
Entre os relatos mais recorrentes, os professores contaram que as questões exigiam mais tempo de leitura em comparação aos testes do processo simplificado, por exemplo. Para a coordenadora de um curso preparatório para concursos na educação, Renata Miranda, os textos mais longos são bem-vindos por aperfeiçoar a capacidade de interpretação dos profissionais.
“Pareceu-me, de modo geral, uma boa prova, exceto a parte em que eles tentam pegar o concursando em pequenas palavras que vão induzi-lo ao erro. Algumas questões foram muito mais um decorar do que um saber e conhecer, mas as redações me agradaram muito porque trouxeram muitos pontos de inovação, de metodologias ativas”, observou Miranda.
LEIA MAIS NA FOLHA DE LONDRINA.