Uma ilha misteriosa, um anfitrião pouco convencional e dez pessoas sem ligação direta umas com as outras confrontadas com fatos sobre o passado de cada uma delas por uma voz misteriosa: esse é o enredo de “E não sobrou nenhum”, romance da célebre autora Agatha Christie que despertaria facilmente o interesse de qualquer estudante de ensino médio.
A obra de ficção não está entre as que costumam cair no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), mas sua leitura, que foge da estrutura de narrativas lógicas, pode ajudar os candidatos a entender e desconstruir o gênero. Sem contar, no prazer e na diversão em si que o conteúdo pode proporcionar.
Ler o que se gosta é o primeiro passo para desenvolver o hábito de leitura, que além dos inúmeros benefícios à formação dos alunos, é fundamental para quem irá prestar o Enem. Nesse sentido, os livros de ficção podem contribuir para o aumento do repertório cultural, exercício da criatividade e principalmente da interpretação, uma das habilidades mais necessárias para o exame nacional.
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“Muitas leituras de ficção científica ajudam o aluno a entender questões da atualidade, enquanto romances policiais auxiliam na construção e desconstrução de uma narrativa”, exemplifica o professor e coordenador de ensino médio do Colégio Marista de Londrina, Nilson Douglas Castilho.
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