A UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) assumiu a 13ª posição no Ranking de Universidades Empreendedoras de 2023, da Confederação Brasileira de Empresas Juniores. O ranking leva em conta todo o ecossistema que permite o desenvolvimento de ações voltadas ao empreendedorismo dentro das 108 instituições de ensino superior que participaram das pesquisas. Além da UTFPR, outras seis universidades paranaenses estão no ranking.
Marcos Massaki Imamura, diretor de relações empresariais e comunitárias do campus de Londrina da UTFPR, explica que o ranqueamento é feito através da coleta de dados de todas as instituições participantes que respondem questionários disponibilizados aos alunos e à equipe pedagógica. A pesquisa leva em conta diversos aspectos das instituições, como infraestrutura, extensão, inovação, cultura empreendedora, capital financeiro e internacionalização. Primeira na lista entre as paranaenses, a UTFPR assumiu o 13° lugar em 2023, galgando 16 posições se comparado à primeira edição do ranking, em 2016.
Além da UTFPR, o Paraná também aparece representado nas seguintes posições no Ranking de Universidades Empreendedoras, que é realizada a cada dois anos: UFPR (Universidade Federal do Paraná) em 24°; Unicentro (Universidade Estadual do Centro Oeste) em 31°; UEM (Universidade Estadual de Maringá) em 48°; UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa em 62°; e UP (Universidade Positivo) em 70°.
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Como impulsionadores do resultado positivo no ranking, o diretor cita como exemplo o Programa de Empreendedorismo e Inovação, que envolve incubação de empresas e apoio para empresas juniores. “Dentro do Paraná, são 142 empresas juniores e, desse total, quase 35% é só da UTFPR, então ela tem um peso bem grande de apoio ao empreendedorismo”, detalha. Além disso, ele acrescenta que estão sendo desenvolvidos projetos para a criação de parques tecnológicos em vários campi.
Segundo Imamura, há pouco mais de um ano e meio 10% da carga horária de todos os alunos deve ser destinada a projetos de extensão. “São cursos de 4.000 horas, então o aluno vai ter que fazer 400 horas de extensão, que é uma atividade que vai impactar na sociedade”, destaca. Além disso, ele pontua que a instituição tem um programa de internacionalização com universidades de fora do Brasil. “O aluno pode fazer parte da graduação no Brasil e ir para o exterior, como Portugal, França e Alemanha, que são os principais pontos de internacionalização, onde o aluno termina a graduação lá, valida a graduação aqui e recebe a dupla certificação”, ressalta.
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