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Em Bandeirantes

Projeto de zooterapia da Uenp ajuda na socialização de crianças, idosos e PcDs

Redação Bonde com AEN-PR
14 jan 2022 às 17:29
- SETI
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A Uenp (Universidade Estadual Norte do Paraná) desenvolve um projeto de zooterapia com crianças, idosos e pessoas com deficiência em Bandeirantes. Também conhecida como AAA (Atividades Assistidas por Animais), a prática tem ganhado destaque na área da saúde por ser uma alternativa para tratamentos psicológicos, sem o uso de medicamentos.


O projeto de extensão é formado por cinco professores e oito alunas de Medicina Veterinária, voluntárias e bolsistas. Ele atende aproximadamente 35 idosos e 60 crianças, com idades entre seis e 15 anos, de instituições beneficentes, como a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), o Lar das Crianças, o Lar Bezerra de Menezes e o Lar de Idosos São Vicente de Paula.

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Antes da pandemia da Covid-19, os encontros ocorriam quinzenalmente nas sedes das entidades. Com o retorno das atividades presenciais da UENP, previsto para 02 de fevereiro, a expectativa é estender o projeto de zooterapia para oito escolas públicas de Ensino Fundamental de Bandeirantes, além de cinco creches, que já vinham sendo visitadas pela equipe.

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Segundo a orientadora do projeto, professora Mariza Fordellone Rosa Cruz, do Curso de Medicina Veterinária, no Câmpus Luiz Meneghel, em Bandeirantes, essa prática terapêutica proporciona inúmeros benefícios, com efeito positivo no desenvolvimento relacional, comportamental e social dos pacientes.

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“Os pacientes demonstram entusiasmo durante os encontros e interesse pelo retorno dos bichinhos. Também percebemos uma evolução nas características individuais, como a diminuição da timidez e do estresse e o aumento da afetividade e comunicação”, destaca.


Cruz, que também é doutora em Saúde Pública, explica que os animais contribuem para uma melhora significativa no quadro clínico dos pacientes, no que se refere à socialização e ao desenvolvimento de atividades físicas. “A criação de laços emocionais com os pets gera reação nos neurotransmissores relacionados ao bem-estar, aumentando os níveis de dopamina e serotonina no cérebro, que são responsáveis pela sensação de prazer e motivação”, explica a professora.

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A médica veterinária Thais Aparecida Wenceslau, recém-formada pela Uenp, atuou como bolsista no projeto durante a graduação e confirma os benefícios da prática. “Depois da zooterapia, as crianças autistas, por exemplo, geralmente se sentem mais calmas e receptivas, e as pessoas com algum tipo de deficiência intelectual se tornam mais comunicativas”, salienta.


Animais

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Os animais selecionados para o projeto são cachorros, gatos, coelhos, hamsters, bezerros, leitões, calopsitas, jabotis e tartarugas. Todos passam por higienização e exames clínicos antes e depois das sessões terapêuticas, nos quais são avaliadas frequências cardíaca e respiratória e outros aspectos como hidratação e coloração de mucosas, para evitar zoonoses e prevenir doenças ortopédicas e dermatológicas nos bichos.


Durante as atividades, a equipe acadêmica também analisa o temperamento dos animais, a fim de detectar quaisquer sinais de estresse, de acordo com o comportamento de cada espécie e as condições climáticas do dia.

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Manual


No primeiro semestre deste ano, a Editora UENP deve publicar um manual de zooterapia com vários tópicos informativos a respeito da atividade terapêutica, como espécies de animais indicadas; acompanhamento de pacientes; cuidados relativos ao bem-estar e à saúde humana e animal; habilitação de profissionais; e legislação. O conteúdo está em fase de desenvolvimento pela equipe do projeto.


As pessoas interessadas no projeto podem acompanhar pelo Instagram, no perfil @zoo.terapia.uenp. A página é atualizada continuamente com informações sobre o tema, promovendo conhecimento de forma simples e didática.

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