Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Desenvolvimento sustentável

Projeto da UEL, Seda Brasil passa a integrar rede internacional de pesquisa

Redação Bonde com Agência UEL
04 set 2021 às 12:00

Compartilhar notícia

- Geraldo Bubniak/AEN
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O projeto Seda Brasil, da UEL (Universidade Estadual de Londrina), passou a integrar o comitê de Inovação Técnica da ISU (Organização Internacional da Seda). O acordo foi assinado pelo superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, em cerimônia realizada em Londrina.


A organização conta com representantes de 20 países e promove a cooperação e o fortalecimento da seda, por meio do intercâmbio entre empresas, fomento à pesquisa e o desenvolvimento da cadeia produtiva.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná conta com mais de 1,8 mil produtores de casulo de seda em 176 municípios. A plantação de amoreiras (que são alimento para os bichos) ocupa 4.700 hectares. São 2,2 mil toneladas de fios produzidas anualmente, o que representa 83% de toda a seda do País. 96% do material são para exportação, especialmente à Europa.

Leia mais:

Imagem de destaque
Alternativa sustentável

Pesquisadora da UEM transforma fibra da macaúba em embalagem biodegradável

Imagem de destaque
Nova lei

Câmara aprova proibição de celulares em escolas do país

Imagem de destaque
Nível médio, superior e técnico

INSS inscreve até 15 de janeiro para vagas de estágio; veja regras

Imagem de destaque
Previsão da ONU

La Niña ainda pode ocorrer em 2024, mas sem força para reverter aquecimento, diz agência


“A seda é uma cadeia muito importante para o Estado, gerando empregos e renda para diversas famílias. O fortalecimento da pesquisa no setor contribui para que tenhamos um produto com cada vez mais qualidade, impulsionado pelo conhecimento dos nossos pesquisadores”, destaca o superintendente Aldo Bona.

Publicidade


A coordenadora-geral do projeto e diretora de Inovação da Abraseda (Associação Brasileira da Seda), Cristianne Cordeiro Nascimento, ressalta a importância da presença de pesquisadores paranaenses na organização internacional. “O compartilhamento de informações e a ajuda externa de países que estão avançados na produção da seda será essencial para implementarmos uma política da seda no Brasil, fortalecendo toda a cadeia de produção e comercialização”, afirma.


Fomento

Publicidade

O Projeto Seda Brasil reúne pesquisadores de diferentes áreas da UEL (Design, Biologia, Química e Zootecnia) e busca fomentar uma rede econômica e produtiva, incentivando novos empreendedores para o desenvolvimento da cadeia de forma sustentável.


O projeto é financiado com recursos do Governo do Estado, por meio da UGF (Unidade Gestora do Fundo Paraná). Ao todo, foram investidos R$ 662 mil em duas etapas do projeto. Os recursos são destinados ao pagamento de bolsas de estudo e custeio (equipamentos, viagens e sequenciamento genético).

Publicidade


O projeto da UEL, explica Cristianne, busca mostrar que a seda do Paraná é um importante ativo, “a melhor do mundo”. Um incentivo para que as pessoas voltem a produzir casulos. E, com pesquisas, melhorar a qualidade do fio, ampliar o comércio exterior e gerar renda para o pequeno agricultor.

Comitês

A presidente da Abraseda (Associação Brasileira da Seda), Renata Amano, é a vice-chairman da Organização Internacional da Seda, representando o Brasil. Com o intuito de promover a pesquisa acadêmica e gerar soluções inovadoras, em 2016 foram criados cinco comitês profissionais compostos por pesquisadores e empresários dos países-membros da organização. São eles: História da Cultura, Pesquisa Acadêmica, Inovação Técnica, Design de Moda e Manufatura e Comércio.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo