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Canções de guerra

Murilo Gatti
09 abr 2002 às 10:59

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O nome da banda é escrito em latim. Em português leríamos "Senhor das Batalhas". O tema não fica só no nome; as letras cantadas todas em inglês trazem histórias de grandes conquistas e conquistadores. A maioria das composições é feita depois de muita pesquisa e procuram retratar a história com fidelidade. O primeiro disco "Holding The Flag of War" (segurando a bandeira de guerra) foi gravado em 2001 e lançado no começo deste ano. Atualmente, a banda está em turnê pelo país. Neste semestre, os show também vão ser realizados em vários países da América do Sul.

O lançamento oficial do disco em Londrina foi realizado no anfiteatro do Zerão, no dia 14 de abril. O show contou com a participação das bandas Fairytale, de São Paulo, e Distraught, do Rio Grande do Sul, além de uma banda de Maringá. A próxima apresentação vai ser em São Paulo, no dia 04 de maio, durante o Festival da Tribo, que vai contar com a participação das melhores bandas de heavy metal do país. Depois, no dia 15 de maio, o Dominus Praelii abre o show da banda inglesa Saxon, no Rio de Janeiro.

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O grupo nasceu com uma ideologia definida. "O Silvio Rocha (guitarra) e o Rafael Guilhan (bateria) estavam sem bandas fazia algum tempo, então resolveram criar um grupo com o objetivo de fazer um heavy metal puro, tradicional, cru e sem frescura", conta Ricardo Pigatto (vocal) que entrou pouco tempo depois. No começo de 2000, fecharam a formação que continua até hoje. Renê Warrior (baixo) e Evandro Romero (guitarra) completaram o Dominus Praelii.

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Bonde - Vocês fecharam a formação da banda em janeiro de 2000. Quais foram os primeiros passos?
Ricardo Pigatto
- Ficamos o primeiro ano inteiro só compondo. Depois gravamos uma primeira demo e mandamos para várias gravadoras. Vieram algumas propostas, mas resolvemos gravar uma segunda fita demo, que foi comercializada e rendeu um contrato com a gravadora Mega Hard, em meados de 2001.

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Bonde - Como foi feito o contrato?
Ricardo Pigatto
- Fechamos um contrato de cinco anos para a gravação de três álbuns. Em setembro de 2001, fomos para o estúdio Rocha em São Paulo e gravamos o nosso primeiro CD, "Holding The Flag of War", com nove músicas.


Bonde - Quando foi lançado o disco?
Ricardo Pigatto
- Gravamos em setembro, mas o disco só chegou na nossa mão no começo deste ano. Daí começamos a realizar mais shows pelo país. Já tocamos em Goiás, no Mato Grosso, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, aqui no Paraná. Agora vamos tocar em São Paulo no dia 04 de maio e depois no Rio de Janeiro no dia 15, onde vamos abrir o show da banda inglesa Saxon.

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Bonde - Foram vários shows pelo país. Como está sendo a repercussão do trabalho?
Ricardo Pigatto
- O heavy metal é um movimento underground e sempre contou com um público pequeno no país, mas o nosso som tem sido bem recebido, a nossa atitude e presença de palco tem agradado quem vai aos shows. O disco foi lançado no mês de janeiro e está vendendo bem. Já vendemos mais de três mil cópias. Acreditamos que é porque as pessoas estão buscando o heavy metal de raiz, pouca gente tem produzido isso. As bandas ou puxam mais para um lado melódico, ou para um lado mais pesado do death. Por fazer um metal puro, todas as vertentes do heavy acabam gostando.


Bonde - Você acredita que no exterior existe uma aceitação maior deste gênero?
Ricardo Pigatto
- Muito mais aceitação. O nosso CD tem vendido bem na Europa e no Japão. Lá eles gostam muito deste tipo de som.

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Bonde - E o lançamento em Londrina?
Ricardo Pigatto
- Foi no dia 14 de abril. Tentamos lançar antes durante o projeto Londrinatal, mas no dia da apresentação choveu e não tivemos tempo de marcar outro show. O Paulão rock’n roll, com o apoio da Secretaria da Cultura, promoveu este lançamento e fizemos uma apresentação com a participação das bandas Fairytale de São Paulo, Distraught do Rio Grande do Sul e a banda Hand Ramlet de Maringá.


Bonde - Vocês são todos de Londrina, mas fazem mais shows fora da cidade. Por que rolam poucas apresentações por aqui?
Ricardo Pigatto
- O espaço do heavy metal em Londrina é pequeno. São poucas pessoas que gostam de verdade e vão nos shows, pagam os ingressos e ajudam a cena a crescer. A maioria do público por aqui não gosta muito de som pesado. O metal é muito underground, é um circuito fechado.

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Bonde - Mas em Londrina existe uma cena underground forte mais voltada para o hardcore melódico, o rock alternativo e o punk. Isso pode estar de certa maneira atrapalhando a cena metal e fechando algumas portas?
Ricardo Pigatto
- Acredito que sim.


Bonde - O que você acha da cena musical londrinense?
Ricardo Pigatto
- Gosto da música que rola na cidade. A cena parece estar mais voltada para o rock. Isso é legal porque são produzidas várias vertentes do rock e existe um espaço underground em algumas repúblicas e shows alternativos. Apesar de pequeno, existe este espaço. A Lei Municipal de Incentivo à Cultura também tem dado um apoio muito bom para quem está começando.

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Bonde - Você acredita que no exterior existe uma aceitação maior do heavy metal?
Ricardo Pigatto
- Muito mais aceitação. O nosso CD tem vendido bem na Europa e no Japão.


Bonde - Você creditaria estas vendas a quê?
Ricardo Pigatto
- Os japoneses, por exemplo, amam bandas brasileiras, principalmente bandas de heavy metal. Essa é a paixão deles. Também tocamos metal puro e existem poucas bandas fazendo isso hoje. A gravação também ficou muito boa e acredito que nossas composições têm uma qualidade legal.

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Bonde - Já existem shows marcados fora do país?
Ricardo Pigatto
- Temos para o segundo semestre do ano apresentações na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e estamos agendando shows em outros países também.


Bonde - Vocês também têm planos para fazer apresentações na Europa. Como e quando vai ser isso?
Ricardo Pigatto
- Estamos negociando com uma agência de eventos da Suécia, mas são planos para depois do lançamento do segundo disco, no meio do ano que vem.


Bonde - Em que pé está o segundo CD?
Ricardo Pigatto
- Pretendemos começar a gravar em janeiro de 2003. Estamos fazendo algumas músicas e vamos fazer outras logo que tivermos um intervalo maior de shows. O que está definida é a temática do novo trabalho. Vamos falar sobre a mitologia Nórdica e as batalhas Vikings.


Bonde - Por que falar sobre batalhas?
Ricardo Pigatto
- O heavy metal tem tudo a ver com o lance de guerras, batalhas, conquistas. É a questão do homem honrado que busca, que luta pelos seus interesses.


Bonde - A arma de vocês é a música?
Ricardo Pigatto
- Nossa arma é a música. Ir contra o pop, contra gente bitolada. Mostrar que existe muita coisa boa longe deste pop nojento.

Serviço: CD "Holding The Flag of War". Em Londrina, à venda na Garageland e na Bom Livro.


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