Pode ser apenas coincidência, mas a terceira edição da festa Circus também foi regada a chuva. O incomodo foi menor desta vez. No ano passado, as tendas foram instaladas na grama e o barro desagradou a maior parte do público. Muita gente foi embora reclamando. Na edição deste ano, as tendas foram montadas num lugar semi-asfaltado. Não tinha barro, mas a grande quantidade de chuva formou algumas poças. A água começou a cair quando a maior parte do público estava chegando. Correria na entrada e todo mundo para dentro do circo - o espetáculo já tinha começado.
Enquanto a banda Dazaranha não tocou, atrações circenses e música eletrônica embalavam a festa. No palco, um palhaço fazia malabarismos e andava numa monocleta. No meio do público, o "homem fogo" desfilava brincando com uma bola em chamas. Já na entrada, as boas vindas foram dadas por um palhaço com pernas de pau. O show do Dazaranha começou depois das 2h, quando a chuva perdeu o destaque.
O grupo iniciou a apresentação tocando os velhos sucessos como "Galo Cantor" e "Tribo da Lua". Depois mostrou músicas inéditas do terceiro CD do grupo, que vai ser lançado este ano. O auge da apresentação foi com a música "Vagabundo Confesso", acompanhada pelas palmas de parte do público. Era a primeira vez que muita gente ali ouvia o som dos catarinenses do Dazaranha.
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Devem ter ficado com uma boa impressão. O grupo está mais entrosado, e apresenta um show mais profissional. Mas também não perderam a essência, os solos de violinos, as guitarras e a batida da percussão e da bateria, que garantem uma identidade à banda. Algumas pessoas preferiram acompanhar a apresentação dos DJ’s Cesar Ricardo, Alexandre Dalla, Adriano Duim e Vitronik, na tenda eletrônica.
A troca de equipamentos no palco demorou e muitas pessoas foram embora depois do show do Dazaranha. Foi a vez da banda Tribo da Lua assumir a festa e embalar o público ao som de Mutantes, Secos e Molhados, entre outros. O grupo entrou estilizado com fantasias circenses e chamou atenção pelo visual.
Já era tarde, pouco depois das 5h, quando a banda Matéria Prima Brasileira subiu ao palco. A chuva aumentou e começou a gotejar em cima dos equipamentos, principalmente da bateria. No começo foi um belo espetáculo, a goteira caia em cima de um dos pratos de ataque. Nas batidas, a luz e água deram um charme ao instrumento. Foram poucas músicas, o som teve que parar. Também não houve tempo para a apresentação da banda Hematoma. Restou enfrentar a chuva e ir para casa.