A faixa que abre o CD é o instrumental "Rio da Barra". A composição é do guitarrista Júlio Stabelini, que mora em Florianópolis de frente para um pequeno rio. O ritmo é punk rock, mas traz uma batida mais leve que prepara os ouvidos para o peso de outras faixas. No começo da música, destaque para o uso do som de um theremim, instrumento russo que emite ondas de rádio.
"Cresce um Muro em Minha Alma" é a segunda música do disco, e traz uma crítica as pessoas que não enxergam os acontecimentos do nosso cotidiano. O som da guitarra traz uma afinação mais baixa, o que dá mais peso a composição. A terceira faixa é "TV", que começa com um sample que mistura vários sons retirados de programas e propagandas de televisão.
A letra é uma crítica à padronização da TV e ao jogo entre a realidade e o que vemos na televisão. "Os pobres das novelas da Rede Globo comem requeijão e presunto", critica Rodrigo Bays. A música quatro do disco traz uma versão mais pesada e com efeitos na voz para a canção "Som da Montanha", que também está presente na coletânea "Pra Fora da Garagem", em sua versão original.
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A quinta música "Rock Verdade" ainda não tem nome definido, mas é um instrumental que mistura surf music e punk rock. A faixa número seis traz a música "Até o Fim". É um punk rock puro que chama as pessoas a aproveitar todos os momentos da vida antes de morrer. "Até o fim será, para quem vai chegar", diz o refrão da canção.
"Maluco ou Capaz" é o nome da música de número sete. No melhor estilo punk rock, o som faz uma crítica aos rótulos impostos pela sociedade. "Ser maluco ou ser capaz, mas que diferença isso faz", diz a letra. A faixa oito, "Paz Contida", quebra o ritmo do disco com uma balada de protesto. "Dentro da canção tem um sentimento forte pela vida. A esperança de um mundo melhor que o mundo precisa ter", diz a canção. A composição é a única que ainda pode deixar de fazer parte do CD "Rock Verdade".
"Diferente Semelhança" é o nome da faixa nove, que traz um punk rock marcado com letra que pede para as pessoas se expressarem e não ficarem paradas. "Tua diferença pode nos unir e construir", diz um trecho da letra. A última música é a instrumental "Motor", composição mais pesada do disco. Traz uma guitarra clássica do estilo surf music misturada a uma forte pegada de punk rock.