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Dazaranha deve manter o estilo simples e diferenciado

Murilo Gatti - De Curitiba
03 out 2001 às 17:28

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Um estilo novo, mas com uma receita antiga. Coloque um pouco de rock’n roll, reggae, MBP, música clássica e qualquer outro estilo. Misture tudo e coloque letras que falam da vida de beira de praia, com uma linguagem jovem. Esse é o som do Dazaranha, como conta o vocalista, Sandro da Costa, o Gazu. "O estilo da banda está muito próximo do rock e do reggae, não é nada muito misterioso. As composições são simples, as melodias é que complicam um pouco mais. Guitarra distorcida e violino, isto é uma coisa que realmente é autêntica," diz Gazu.

Na pré-produção do novo CD, que só deve ser lançado no próximo ano, foram escolhidas 21 músicas, entre elas "Vem comigo meu bem", uma nova experiência da banda. "A música é pauleira, num estilo perto de Ramones. A gente nunca tinha feito uma música assim, mas já trabalhamos com muitos outros estilos diferentes, fizemos reggae com guitarras distorcidas, fizemos funk com uma guitarra 'clean'. Nós não vamos deixar de tocar um rock porque somos uma banda de reggae," conta o baixista, Adauto Charnesky.

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O terceiro CD foi apenas um dos assuntos que o grupo Dazaranha falou, durante entrevista exclusiva para o Bonde. O bate-papo foi realizado dentro de um microônibus, a caminho do show que eles realizaram em Londrina, no dia 25 de agosto. Apesar da chuva que caiu durante todo o dia na cidade, a apresentação da banda foi acompanhada por mais de mil pessoas, que enfrentaram o barro nas lonas montadas em um gramado, no pátio do Catuaí Shopping.

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O Dazaranha foi formado em 1992 e é composto pelos músicos Gazu (vocal, violão e guitarra), Fernando Sulzbacher (violino e backing vocal), Muriel da Costa (berimbau, cangas, guitarra e backing vocal), Adriano (bateria), Francisco Martins - Chico (guitarra, guitarra acústica e backing vocal) e Adauto Charnesky (baixo).

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Bonde: Como surgiu o Dazaranha?


Fernando Sulzbacher: O Dazaranha surgiu em Florianópolis com a união de vários músicos que já tocavam na noite e participavam de outras bandas. Nesta época, estávamos com muita vontade de montar um repertório e fazer música própria. Produzir alguma coisa nova mesmo.

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Bonde: Como foi a fase de estruturação da banda, do surgimento em 1992, até a gravação do primeiro CD, "Seja Bem Vindo", em 1996?


Gazu: No começo, tocávamos em festas nas casas dos amigos. Depois, o negócio foi crescendo e começamos a tocar em barzinhos na Lagoa da Conceição, que é um "pico" lá de Floripa (Florianópolis). Com o tempo, começamos a produzir as nossas festas também. Quando lançamos o primeiro CD, começamos a tocar bastante fora da cidade, porque o "Seja Bem Vindo" teve uma boa divulgação nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Adauto Charnesky: O primeiro CD veio mais da necessidade de ter um material para mostrar para o público. Algumas pessoas iam em nossos shows, gravavam fitas e distribuíam entre eles. O pai do Fernando emprestou uma grana para gravarmos o disco, depois entrou a RBS no negócio.


Adriano: O governo de Santa Catarina também deu uma força, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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Fernando: O que era para ser um CD demo acabou saindo por uma gravadora, mas ele alcançou o Sul do País de uma maneira meio limitada. Foi um momento da história do Dazaranha que estamos relançando agora, de forma independente, com alguns bônus. O "Seja Bem Vindo" já estava fora de catálogo e tornando-se raridade.


Bonde: Em 1998, vocês lançaram o segundo CD, "Tribo da Lua", que vendeu 3,6 mil cópias no Paraná e em Santa Catarina, só na semana de lançamento, e hoje o disco tem mais de 50 mil cópias vendidas. Como foi este segundo trabalho?

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Muriel da Costa: O segundo disco pudemos gravar num estúdio legal, onde várias outras bandas maiores já tinham gravado, ou seja, nós tivemos mais acesso, tanto na parte de tecnologia, como na de recursos humanos também. A banda também estava com mais autoridade. Acho que tudo isso colaborou para que fizéssemos um bom trabalho.


Bonde: Vocês estão começando a produzir o terceiro CD. Como vai ser este novo trabalho?

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Adriano: Terminamos o trabalho de pré-produção agora, estamos com 21 músicas. Esperamos lançar o mais rápido possível. Vai sair de acordo com a nossa disponibilidade, estamos fazendo muitos shows também. Até o final do ano ou começo do ano que vem já deve estar rolando.


Fernando: O processo do terceiro disco vai ser um pouco diferente, porque vamos gravar em casa. Os dois primeiros CDs foram gravados em estúdios locados, o que causa um certo desconforto, até mesmo pelo tempo que se gasta. Queremos fazer este novo trabalho em casa. Estamos com um estúdio que vai proporcionar um som de qualidade, no que diz respeito a equipamento e tecnologia. Isso vai abrir caminho para experimentarmos mais, e achar uma sonoridade maior dentro da banda, ou seja, definir melhor o que seria o "som Dazaranha".


Bonde: O CD vai ser independente?

Fernando: O CD vai sair de qualquer forma. Não estamos preocupados em ter que arrumar uma gravadora para lançar o disco. Talvez lançar o disco de maneira independente seja a melhor opção agora, mas se aparecer uma gravadora ou uma pessoa que estiver afim de apoiar o projeto, vamos analisar. Quem estiver a fim de trabalhar pelo rock’n roll vai ser bem vindo.


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