Depois de uma temporada de sucesso em Florianópolis e Curitiba, estréia em Londrina o Le Cirque - Um Circo Diferente. A idéia é mostrar ao público uma forma mais moderna de se fazer circo, que apesar de ser uma arte milenar, nos últimos tempos vem cada vez mais correndo o risco de se extinguir.
''As crianças de hoje são muito diferentes, estão acostumadas desde cedo a conviver com tecnologia e essa linguagem também teve que ser acrescentada ao circo atual para que ele sobrevivesse'', comentou o diretor do circo e treinador de animais, George Stevanovich.
Formado em 1999, na França, e atuando no Brasil há três anos , desde a sua criação o Le Cirque teve uma proposta diferenciada de trabalho. Uma de suas principais referências foi o estilo de arte circense feito pelo reconhecido Cirque du Soleil.
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''Mas fizemos uma produção mais voltada para o público latino e pensando principalmente nas crianças. O Cirque du Soleil é muito lírico para esse público, em geral, e precisamos fazer uma adaptação'', destacou o empresário.
Segundo Stevanovich, quem for assistir ao espetáculo irá se surpreender. Uma das primeiras diferenças em comparação com o circo tradicional é que no Le Cirque não há a figura do locutor: ''o espetáculo foi idealizado de forma que o público se envolva espontaneamente, sem ter que ser conduzido verbalmente a ter certas reações'', explicou Stevanovich.
No espetáculo, o público poderá conferir efeitos de luz, lazer, robôs, danças, malabares, acrobacias, números de trapézio (sem rede!, avisa Stevanovich), mágica, show de águas e o globo da morte onde os irmãos Brian, 12 anos, e Nickolas, 9 anos, prometem dar um show de habilidade com suas bicicletas.
Outra atração especial são os animais exóticos que fazem parte da trupe: girafas, elefantes incluindo o primeiro elefante africano nascido em cativeiro na América do Sul, ''Chocolate'', que tem quatro anos lhamas, zebra, pôneis, hipopótamo e um rinoceronte branco que fazem parte do show.
Stevanovich informa que todos nasceram em cativeiro e que, diferentemente do circo tradicional, os animais só são utilizados para exibição às crianças, não havendo apresentações de números de adestramento.
Quarta geração de uma família circense de origem iuguslava, Stanovich é filho de uma patinadora de gelo francesa que se encantou por um brasileiro, que na época dirigia um circo na Argentina, e que viria a se tornar o seu pai, já falecido.
A mãe ainda acompanha com grande dinamismo as turnês do circo e a família permance unida sob a lona, que inclui o trabalho de outros filhos, noras e netos, totalizando com os empregados fixos 70 pessoas na equipe.
Serviço:
Le Cirque Um Circo Diferente, em Londrina
Estréia: 12 de agosto, sexta-feira, às 20h30
Temporada: o circo deve ficar em Londrina até o final do mês de agosto, com apresentações de terça a sexta, às 20h30. Sábado e domingo, às 16h, 18h e 20h30
Endereço: Avenida Tiradentes (em frente à Churrascaria Limozini, antiga Kieza)
Ingressos: R$ 10,00 (crianças de 3 a 10 anos, estudantes e aposentados) e R$ 15,00 à venda na bilheteria do circo
Capacidade de público: 2.000 lugares