Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Alessandro Campos

"Padre Sertanejo" é processado por dívida de R$ 9,6 milhões

Redação Bonde
05 mai 2015 às 09:25

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ex-empresário do padre e cantor Alessandro Campos, Leonardo Azevedo, está processando o sacerdote por quebra de contrato, pedindo R$ 9,6 milhões. A ação foi protocolada na semana passada na 2ª Vara Cível de Aparecida do Norte, é referente a uma multa de rescisão contratual e a dívidas trabalhistas, que não teriam sido pagas pelo "padre sertanejo".

Segundo o empresário, o acordo com o Alessandro foi assinado em março de 2014, prevendo dez anos de exclusividade na parceria. Após desentendimentos, o contrato foi rompido em outubro, sob justificativa de falta de empenho na divulgação e clareza da prestação de contas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leonardo Azevedo diz não ter recebido os 40% acordados sobre a carreira do artista, referentes a shows e vendas de CDs. Além disso, o padre também não teria repassado o dinheiro para o pagamento dos funcionários da produtora do empresário, a Stare Midia Digital. Os "calotes" incluiriam também cerca de 30 multas registradas do carro de Leonardo, somando mais de R$ 30 mil.

Leia mais:

Imagem de destaque
Apoio

Chico Buarque assina manifesto em defesa do padre Júlio, alvo de CPI

Imagem de destaque
Homem atemporal em 2023

Men of the Year: Dr. JONES elege Péricles como homem atemporal em categoria inédita

Imagem de destaque
The Tour em São Paulo

Jonas Brothers anunciam único show em São Paulo em abril de 2024

Imagem de destaque
The Eras Tour

Guinness confirma que Taylor Swift fez a turnê mais lucrativa da história


"Queremos o pagamento da rescisão sem justa causa, como já previa o contrato em cláusula. Provavelmente, depois de estourar, ele acertou parceria com terceiros e, por isso, decidiu rescindir. Tentamos uma conversa para evitar a ação, mas não conseguimos um acordo. Não é a primeira vez que isso acontece. Ele já havia sido processado pelo empresário anterior", disse o advogado de Leonardo, Cláudio Corrêa, em entrevista ao Portal UOL.

Publicidade


"O padre alega que ele não tinha informações concretas sobre algumas prestações de contas e que o trabalho não estava sendo bem feito. Mas o problema é que não existia uma conta do Leonado ou da empresa dele. Todos os depósitos eram feitos diretamente na conta do padre."


O advogado do padre Alessandro afirmou, também ao Portal UOL, ainda não ter autorização para comentar o caso e que ainda não teve acesso aos autos do processo.

Publicidade


"O Alessandro montou um escritório para fazer a divulgação da carreira dele e convidou o Leonardo, que já havia trabalhado e tido problemas com o Edson e Hudson. O Alessandro não gostou do resultado, e o Leonardo decidiu acionar a Justiça. É uma coisa que acontece no showbiz", disse Milce Castro, secretária do padre, que não quis falar sobre o assunto.


Misturando sermões e música sertaneja, o padre Alessandro Campos é um dos maiores fenômenos da música brasileira na atualidade. Seu álbum mais recente, "O Que é que Eu Sou Sem Jesus", já vendeu cerca de 1 milhão de cópias. Com missas lotadas e vestindo batina e chapéu de caubói, ele é uma das estrelas da TV Aparecida, apresentando o programa "Aparecida Sertaneja".

Publicidade


Cancelamento de shows


Desde o ano passado, o padre Alessandro já vinha causando polêmica ao cancelar repentinamente shows nos interiores de São Paulo e Minas Gerais, alegando problemas pessoais e de agenda. Segundo Leonardo Azevedo, foram 11 apresentações suspensas, sem que ele devolvesse o cachê. Uma delas aconteceria na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Mogi das Cruzes (SP), que entrou com uma ação de indenização por dano material contra o sacerdote.

Publicidade


Em Claro dos Poções (MG), o cancelamento de um show em agosto do ano passado resultou em uma carta aberta de repúdio escrita pelo padre Deangeles Carlos Araújo, que administra a paróquia Senhor Bom Jesus. Apesar de banda e equipe terem montado os equipamentos e passado o som no palco, Alessandro Campos não viajou à cidade.


"Nós, organizadores da festa, além do constrangimento, vergonha e decepção, ficamos sem resposta. Seus assessores não sabiam nos falar o que havia acontecido. Sua banda estava sem entender o porquê. O padre simplesmente desligou o telefone, e ninguém, nem ele, nem sua produção, nos atenderam mais", desabafou Deangeles, na época, em nota.

"É preciso lembrar que a carreira dele é toda muito complicada, muito diferente da de outros artistas. É difícil fazer uma gestão artística quando se envolve um padre, que está sob o custódio de instituições e cumpre, primeiramente, uma missão em seu trabalho: a evangelização", diz Milce Castro. (As informações são do Portal UOL)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo