Os padres cantores que se destacaram em 2015: o "roqueiro" papa Francisco, padre Juarez de Castro, padre Reginaldo Manzotti e Alessandro Campos, o "padre sertanejo". O ano de 2015 certamente vai marcar o calendário da música cristã. O melhor exemplo é "Wake Up!", o disco de rock progressivo lançado pelo papa Francisco no final de novembro. O trabalho reforça o interesse da igreja em se modernizar, e o álbum do papa reflete no Brasil.
No dia 1º de dezembro, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) promoveu o primeiro encontro de padres cantores de sua história na Arquidiocese de Aparecida, em São Paulo. No total, 20 padres participaram da reunião inédita que consolidou o apoio da igreja para que os sacerdotes sigam no caminho da música. Os participantes viram a reunião como um estímulo ao trabalho deles, que tem gerado números expressivos.
O fenômeno dos padres cantores não é algo novo no Brasil, mas continua conquistando público. O padre Marcelo Rossi foi um dos pioneiros do movimento, no final dos anos 1990, e até hoje segue como o maior fenômeno de venda de discos no país.
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Em 2014, seu CD "Tempo de Deus" foi o disco mais vendido do Brasil, segundo dados da ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos). Os dados de 2015 ainda não estão consolidados, mas a gravadora Sony Music contabiliza que o padre Marcelo Rossi já tenha vendido 1,6 milhões de cópias só neste ano.
Jovens e abertos a parcerias com artistas populares, a nova geração de padres viu o rosto de seu público mudar nos últimos anos. Eles estão presentes na TV, no rádio e na internet com as redes sociais. Conquistaram fãs e títulos de suas gravadoras, como Alessandro Campos, "o padre sertanejo do Brasil"; Juarez de Castro, "a nova voz da música católica"; e Reginaldo Manzotti, "o padre que arrasta multidões", entre outros.
(com informações do site UOL)