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Rock com sotaque bem particular

Nelson Sato - Folha de Londrina
17 mai 2007 às 17:28

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Formada por dois maringaenses e um curitibano, The Tamborines já fez cerca de 50 shows com nomes fortes da cena indie mundial como Cold War Kids - Divulgação
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Com dois singles gravados em Londres, a banda The Tamborines está de volta a Maringá, mas só de passagem. Nesta sexta, dia 18, o trio se apresenta no Tribo's Bar, dentro do roteiro de sua primeira turnê brasileira desde a mudança para o exterior há quatro anos. O show começa às 22 horas.

A banda foi fundada em 2000. Tocou aqui e ali e lançou um single que teve distribuição pelo selo carioca Midsummer Madness. Depois o grupo se desfez e foi se reaglutinar há um ano e meio na Europa, por decisão dos maringaenses Henrique Laurindo (vocal e guitarra) e Luciana Nozaki (teclados), ambos do núcleo original.

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Lá o duo cruzou outros músicos brasileiros, convidando o curitibano Rodrigo Thur (da banda Tods) para integrar-se aos Tamborines. Em Londres, fizeram cerca de 50 shows para pequenas e grandes platéias do circuito alternativo. E gravaram dois singles, ''What Took You So Long/The Great Vision'' (Decadent Records) e ''Sally O'Gannon/Be Around'' (Sonic Cathedral) - o último com participações especiais de Mark Gardener, ex-vocalista do Ride (banda ícone do shoegazer britânico) e Frank Teardrop, dos Brian Jonestown Massacre.

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A miniturnê brasileira começou sexta-feira da semana passada em Curitiba. Um outro show está previsto para Ribeirão Preto (SP). Londrina não entrou no roteiro, embora a agenda anunciada no MySpace da banda registre uma apresentação na cidade. A seguir, leia trechos da entrevista com Henrique Laurindo.

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Por que vocês decidiram se mandar para Londres?
Henrique Laurindo - Chegou uma época em nossas vidas que nos pareceu propício mudar de País, e a Inglaterra foi a opção mais lógica, pela afinidade com a cultura e tudo. Ao contrário do que as pessoas pensam, a banda havia realmente acabado quando chegamos em Londres. Mas por uma série de boas coincidências acabamos gravando umas demos e daí um single e, quando vimos, já estávamos no circuito londrino.


Antes da mudança para a Inglaterra, vocês lançaram um single (ou seria um EP?) por aqui. Como foi a repercussão daquele trabalho e como vocês viam a cena musical brasileira daquele momento? E agora, morando fora, que visão vocês têm dessa cena?
Lançamos o ''dressed up to better feel the sun'', em 2000, que nos rendeu boas resenhas principalmente fora do Brasil, em uma época em que a net ainda não estava em todo seu potencial, ou pelo menos no grau que está hoje. A nossa visão na época era de total indiferença, visto que o que estava rolando não era exatamente algo que gostávamos. Nunca acreditei muito em ''cena'', não gosto muito da idéia de músicos como uma cooperativa, uma panela. E após cinco anos fora, e com pouquíssimo contato, não posso tecer nenhum comentário sobre a atual situação. Não seria justo, nem preciso ou necessário.

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Como foi a repecurssão dos dois singles gravados e lançados na Inglaterra?
Surpreendentemente boa! Não esperávamos de maneira alguma ter algum tipo de reacão do público ou imprensa britânicos tão cedo. O primeiro single rolou algo como ''é bom, mas pode ser sorte de principiante'' inferido nas resenhas. Com ''Sally O'Gannon'' nós já havíamos formado um público e estabelecido nosso lugar, ainda que pequeno, no cenário inglês.


Como é a aceitação do público europeu para uma banda brasileira que canta em inglês e não toca música ''tipicamente'' brasileira?
No caso da Inglaterra, a mesma que eles dão a bandas americanas, inglesas, belgas ou dinamarquesas. Bandas como Magic Numbers, Raveonettes, The Hives, The Concretes não são inglesas e são perfeitamente aceitas por lá (e por aqui). Se você usa o idioma inglês para compor, as barreiras serão meramente artísticas e não geográficas. Mas o curioso é que as pessoas não assimilam o Tamborines como banda brasileira mas sim como uma banda inglesa cujos integrantes são brasileiros.

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No círculo que vocês frequentam, o que o pessoal acha das bandas Cansei de Ser Sexy e Bonde do Rolê, que surpreendentemente viraram hype na Inglaterra? E a que vocês atribuem esse sucesso instantâneo dos dois grupos?
Isso é algo totalmente fora do meu foco de atenção. Não é justo pra gente nem pra eles que eu teça qualquer comentário.


Quantos shows o Tamborines já fez por lá. E com quem já tocaram?
Imagino que de 40 a 50 shows. É difícil lembrar todos, mas já tocamos com Brian Jonestown Massacre, The Lovetones, Cold War Kids, Malajube, People's Revolutionary Choir, Mark Gardener, I Like Trains, The Voices, Fields, Serena Maneesh, South, etc...


Quais são os planos do The Tamborines. Pretendem ficar até quando em Londres?
Continuar gravando e tocando. E enquanto isso fizer sentido estaremos por lá.

Serviço:
Show com The Tamborines. Abertura da banda local D.Lorean e discotecagens de Cristie Legs, Marcito e Flávio

Data: 18 de maio, sexta-feira
Horário: 22 horas
Local: Tribo's Bar
Endereço: Av. Cerro Azul, 628 (Maringá - PR)
Ingressos: R$ 10,00. Ponto de venda: Jay Pee (Av. Tiradentes, 87). Tel, (44) 3026-3485.


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