Quem já não se flagrou cantarolando alguma coisa de Tom Jobim? É difícil reproduzir as notas e a poesia com a mesma genialidade, mas não faz mal. Como ele mesmo disse, ''os desafinados também têm um coração''.
Responsável por canções eternas como "Garota de Ipanema", ''Águas de Março'' e ''Ela é carioca'', entre tantas outras, o maestro e compositor Tom Jobim também firmou parcerias marcantes com os colegas da Bossa Nova e divulgou o rítmo brasileiro no exterior. Sua produção é refência na Europa e Estados Unidos.
Bossa, sinônimo de ''maneira, jeito'' na gíria carioca no fim dos anos 50 foi o termo escolhido pela turma de Copa Cabana para descrever a música que começava a se criar, uma bossa nova. Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli, Vinícius de Moraes, Nara Leão e, claro, Tom Jobim, foram alguns dos primeiros nomes do movimento.
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A parceria entre Vinícius e Tom, o ''mestre'' e o ''poetinha'' foi um dos destaques do período que até hoje carrega bons retratos cariocas, a emoção e simplicidade cotidianas.
Tom morreu em 1994, aos 67 anos, durante uma de suas estadias em Nova York trabalhando composições. Por aqui, fica nossa homenagem e a saudade.