Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Abaixa o som

Murilo Gatti
12 abr 2002 às 17:28

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O projeto de lei propõe a alteração dos artigos 28, 29 e 48 do Código de Posturas do Município. No artigo 28, proíbe a realização de qualquer trabalho ou serviço que produza ruídos acima de 40 decibéis antes das 9h e depois das 20h, num raio inferior a 150 metros de hospitais, escolas, asilos, casas de repouso, bibliotecas e residências. Já o artigo 29 limita a emissão de barulho ao ambiente externo por atividades comerciais, sociais, culturais, religiosas e esportivas em 70 decibéis no período diurno (das 7h às 23h) e de 60 decibéis no noturno (entre 23h de um dia e 7h do dia seguinte). A repreensão aos abusos viriam com multas que variam de R$ 500 a R$ 9 mil reais, e no caso de reincidência os equipamentos seriam apreendidos.

Este projeto apresentado no mês de abril pelos vereadores Lourival Germano (PHS) e Márcia Lopes (PT) pode ser considerado um primeiro passo para a resolver o problema, mas a solução para a questão da poluição sonora parece estar cada vez mais longe. Em reunião realizada no dia 08 de abril na Câmara Municipal para a apresentação do projeto, vários outros pontos do problema também foram levantados.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Por um lado, os moradores que clamam pela tranquilidade, reclamam uma melhor fiscalização e pedem a não liberação de alvarás em bairros residenciais. Por outro, o gerente de Fiscalização de Alvarás da Prefeitura, Nicolsen Barros, explicou que a Prefeitura só libera os alvarás mediante concordância dos moradores e a que a fiscalização, ainda que de forma deficiente, é realizada. “Alguns estabelecimentos tiveram seus alvarás cassados, mas conseguem continuar trabalhando através de liminares”, justifica.

Leia mais:

Imagem de destaque
Em 2025

Stray Kids, grupo fenômeno do k-pop, anuncia show extra em São Paulo; veja como comprar

Imagem de destaque
Evento inédito

1º Festival Internacional de Inovação acontece em dezembro em Londrina

Imagem de destaque

Réveillon do Rio terá Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Maria Bethânia e Anitta

Imagem de destaque
Postou vídeo no X

Eduardo Paes sugere show de Lady Gaga no Rio de Janeiro para 2025


O dono de um, dos três bares da cidade que estão funcionando sob liminar da justiça e não participou da reunião, preferiu não se identificar e não comentar o assunto. “Não quero polemizar ainda mais a questão”, disse. O proprietário ainda não conhecia as mudanças do projeto e falou que vai procurar o seu advogado para buscar mais informações.

Publicidade


O Tenente da 5ª Companhia de Polícia de Trânsito, Antônio Carlos Campos Junior, contou durante a reunião que a polícia recebe uma média de 30 ligações por dia reclamando de barulho. Cerca de 20 são por causa de som alto em carros e as outras são reclamações de bares e residências. “O problema é que a polícia não tem para quem repassar as denúncias de som alto nos bares em horário noturno e os policiais só podem pedir para abaixar o som, nada mais”, explica.


Durante a reunião, o presidente da Associação de Moradores do Alto Igapó Ewerton Taveira Cangussu, que participa das discussões sobre o problema desde o começo, em fevereiro de 2001, defendeu a criação de uma central 24h para o atendimento a reclamações e mecanismos mais efetivos de controle.

Atualmente, a prestação deste serviço é de responsabilidade da Secretaria de Fazenda, mas há propostas na Procuradoria Jurídica da Prefeitura para transferir o trabalho para a Autarquia de Meio Ambiente (AMA). Os vereadores pretendem marcar outras reuniões com a comunidade e depois uma com os proprietários de bares, casas noturnas e lojas de conveniência para prosseguir com os debates.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo