No coração de um grande centro urbano cercado por arranha-céus sobrevive o Amor, ou melhor, o "Edifício Amor". Pequeno e velho, o Amor abriga moradores tão estranhos e surpreendentes quanto ele. Cada um vivendo seu amor, nem que sejas "às avessas". Nefelibata o compositor, que embora tenha sido famoso, hoje passa seus dias no terraço do prédio bebendo e teorizando o amor; Pitosga, a velha camareira cega e deprimida que é levada para passear por seu cão; Gentil, o jovem do edifício, trabalha como médico de robôs, únicos destinatários de seu afeto; Amália, a escritora que morreu de amor...Estes são apenas alguns dos moradores que se relacionam ao tecer esta fábula moderna.
Por que amamos como amamos? Porque aprendemos a amar assim, e construímos cada qual seu edifício amoroso próprio . Se isso for verdade, quem nos ensinou? Os poetas, os artistas! Embora muitas vezes pareça que estamos desaprendendo a arte amorosa. Acreditamos amar de uma forma original, mas esquecemos que nossas emoções encontram ecos em canções perdidas no tempo. Nossa tradição amorosa remonta à Antiguidade com Platão, Virgílio, Propércio, Catulo passando depois a Petrarca, Shakespeare, Goethe, entre tantos outros que através de sua arte construíram o edifício do amor ocidental. Mesclando agilidade cênica e poesia. "Difícil Amor" busca através da referencias amorosas do passado questionar o amor clichê que de tão propagado acaba sendo a pior face da vida moderna.
Uma comédia que privilegia o sujeito do amor e não seu objeto. O amante, e não o amado. O amor que parte de nós e que muitos não destinam a alguém mas a "outras coisas".
Leia mais:
Stray Kids, grupo fenômeno do k-pop, anuncia show extra em São Paulo; veja como comprar
1º Festival Internacional de Inovação acontece em dezembro em Londrina
Réveillon do Rio terá Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Maria Bethânia e Anitta
Eduardo Paes sugere show de Lady Gaga no Rio de Janeiro para 2025
Serviço:
Texto e Direção: Pagu Leal
Elenco: Edson Bueno, Dayres De Conto, Claudia Minini e Andy Gercker
Programação Visual: Marcos Minini
Figurinos: Fernando Bachstein
Sonoplastia e Iluminação: Anry Ayder
Cenografia: Geraldo Kleina
Teatro Cleon Jacques - Parque São Lourenço - Fone: 313-7191
De 12 de agosto de 2004 a 12 de setembro de 2004
De quinta a sábado as 21 horas
domingo as 19 horas
Ingressos:
R$ 10,00 inteira
R$ 5,00 meia