A tecnologia impulsionou o surgimento de áreas impensáveis até alguns anos atrás. A Inteligência Artificial, a biotecnologia e a Internet das Coisas são alguns exemplos das criações advindas na esteira das inovações tecnológicas. Se por um lado essas ferramentas revolucionam o mundo corporativo, dispensando os profissionais de realizar tarefas repetitivas do dia a dia e aumentando a produtividade, elas também levantam questionamentos sobre até que ponto a tecnologia poderá substituir o trabalho humano.
Na 21ª edição do Encontros Folha, realizada na última terça-feira (3), no auditório do Aurora Shopping, em Londrina, três especialistas expuseram seus pontos de vista a respeito da “Inovação e Tecnologia: Os Novos Marcos Para a Geração de Empregos”, tema escolhido para o evento. O reitor da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), Miguel Sanches Neto, o gerente de Planejamento da Integrada Cooperativa Agroindustrial, André Galletti Júnior, e a coordenadora do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação e HUB de Inteligência Artificial, Silvana Mali Kumura, também participaram de um debate sobre os desafios decorrentes da evolução tecnológica.
A painelista Silvana Mali Kumura, coordenadora no Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação e HUB de Inteligência Artificial, falou sobre “Inovações e Tecnologia: Novos marcos para a geração de emprego.” Em sua apresentação, ela procurou mostrar “como podemos construir uma jornada de oportunidade geradas pelas transformações tecnológicas”.
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DESAFIOS DE TRANSFORMAÇÃO
Para Kumura, conseguir entender e superar os desafios de transformação que estamos vivendo, passa por entender as forças tecnológicas que tem mudado e moldado o nosso futuro. “A palavra do futuro é adaptação. Adaptação do mercado de trabalho, do profissional, da educação. Precisamos pensar em formas adaptativas de educação. As empresas terão que ser flexíveis na busca por sustentabilidade, competitividade e o profissional da mesma forma.
Sobre a preparação de profissionais para o mercado de trabalho, a coordenadora do HUB de Inteligência Artificial afirma que as universidades fazem o seu melhor, mas é preciso um debate mais amplo, é preciso repensar os métodos, as estrutura e as formas de educar.
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