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Apresentador engana polícia com declaração sobre morte

BBC Brasil
20 ago 2010 às 13:38

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- Reprodução
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O apresentador da BBC Ray Gosling será acusado de desperdiçar o tempo da polícia depois de ter afirmado, ao vivo, que havia sufocado seu companheiro, que sofria de uma doença terminal.

A promotoria britânica afirmou que Gosling, de 71 anos, deverá ser julgado pelas alegações feitas durante entrevista ao apresentador Bill Turnbull, do noticiário matinal da BBC TV, Breakfast, em fevereiro passado, que foram posteriormente consideradas falsas.

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Depois da entrevista, Gosling foi preso sob suspeita de assassinato e liberado sob fiança.

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A promotoria afirmou que ele foi intimado a comparecer a uma corte de Nottingham no próximo dia 14 de setembro sob alegação de ter "desperdiçado o trabalho da polícia por ter feito uma declaração falsa a Bill Turnbull que parecia mostrar que um crime havia sido cometido".

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Helen Allen, advogada sênior da Divisão Criminal Especial da promotoria, disse que a polícia encontrou evidências suficientes que provam que a confissão de Rosling foi falsa.



"Depois de cuidadosa avaliação de todas as provas decidi que Gosling deve ser processado por desperdiçar o tempo dos policiais e aconselhei a polícia a obter uma intimação para este fim", disse ela.

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'Dores terríveis'



Gosling confessou ter matado o companheiro pela primeira vez em um documentário da BBC sobre as chamadas "mortes por compaixão" - quando alguém mata um doente terminal para que ele pare de sofrer - exibido no dia 15 de fevereiro.

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No dia seguinte, ele foi entrevistado por Turnbull no programa de TV matinal.



A promotoria baseia as acusações nas declarações que foram ao ar no programa Breakfast, quando a entrevista foi transmitida ao vivo, já que neste caso não há dúvidas de que Gosling estava respondendo àquelas perguntas e que o material não tinha sido editado.

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No documentário, Gosling aparece chorando: "Eu matei alguém uma vez. Ele era jovem, tinha sido meu amante e teve aids".



"Eu disse ao médico: 'me deixe... só por um pouco', e ele foi embora."

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"Eu peguei o travesseiro e o sufoquei até que ele morresse."



"O médico voltou e eu disse: 'ele se foi'. Nada mais foi dito sobre o assunto."

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"Quando você ama alguém, é difícil vê-los sofrer."



Gosling acrescentou: "Tínhamos um acordo, se a dor piorasse e ninguém pudesse fazer mais nada".



"Ele sofria dores terríveis, eu estava lá e vi. Isso te destrói."



O crime de desperdiçar o tempo da polícia pode ser punido com uma pena máxima de seis meses de prisão e uma multa de até 2.500 libras esterlinas (cerca de R$ 6.850).


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