Em "Tempos Modernos", novela das 19 horas que estreia na Globo no dia 11, a tecnologia dos efeitos especiais vai muito além do computador Frank, que servirá para interagir com humanos no estilo Hal, de "Uma Odisseia no Espaço".
Protagonista da trama, o construtor Leal (Antonio Fagundes) terá em casa - o ultramoderno edifício Titã - um museu virtual secreto, chamado Museu do Leal, onde guardará as suas memórias. Lá, Fagundes e outros personagens ligados a Leal virarão holografia.
"Pegamos imagens reais do Fagundes, antigas e novas. Quando Leal pedir ao Frank para ‘reavivar’ sua lembrança, elas aparecerão holograficamente", explicou ao Estado o diretor-geral da trama, José Luiz Villamarim.
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Haverá também muitos recursos gráficos para transportar o centro de São Paulo ao Projac. Na cidade cenográfica da Globo existem réplicas de algumas construções (como as fachadas do Titã e da Galeria do Rock), mas a maioria do cenário, principalmente a noção de profundidade das ruas, será toda feita por computação.
Logo no primeiro capítulo, Leal sonha que a cidade está deserta e que os prédios estão se desconstruindo. Parte da cena foi gravada no centro de São Paulo e parte no Projac, em diversas etapas. "Gravamos o Fagundes de todos os ângulos possíveis", diz.
Os aparatos tecnológicos usados pelo vilão Albano (Guilherme Weber) para controlar o prédio chamarão atenção. Ele terá "baratinhas" espiãs, câmeras minúsculas que passeiam pelo prédio. "Elas são meio Matrix e viram um tipo de Transformer", explica o diretor.
Quem é ligado nos blockbusters tecnológicos de Hollywood encontrará outras referências cinematográficas. Villamarim adianta: "A sala de controle de Albano é inspirada em Minority Report."