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Machista

Veículos internacionais criticam entrevista de Rafael Cortez

Redação Bonde
19 jun 2015 às 11:38

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Momento da entrevista - Reprodução/Band
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A repercussão negativa da entrevista de Rafael Cortez, do "CQC", com três atrizes da série "Orange Is The New Black" chegou ao exterior. Veículos internacionais publicaram textos criticando a entrevista, classificando-a como "constrangedora" e "machista", e exaltando a reação das entrevistadas: Uso Aduba (Crazy Eyes), Samira Wiley (Poussey) e Natasha Lyone (Nicky).

Na reportagem, exibida no humorístico da Band na última segunda-feira (15), Samira e Natasha se mostraram incomodadas depois que Cortez perguntou como as atrizes da série lidavam umas com as outras quando estavam "naqueles dias".Natasha classificou a questão como misógina, ou seja, carregada de repulsa a mulheres.

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O site Huffington Post publicou: "Bizarramente, alguns repórteres ainda lutam para compreender o fato de que o elenco é composto principalmente por mulheres. E sim, elas também são gatas – mas talvez fosse melhor perguntar para elas sobre atuação, ou sobre a trama, não? Ainda bem que essas mulheres sabem responder a perguntas chatas e machistas".

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A versão britânica da revista feminina "Cosmopolitan" também não deixou barato. Chamou as perguntas de "ridículas" e "machistas" e ainda alfinetou o próprio Rafael Cortez. "Rafael Cortez aparentemente é um comediante brasileiro, mas seu humor não foi particularmente hilário de jeito nenhum – só se fossem risadas de choque com suas perguntas".

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Reprodução/Band
Reprodução/Band - Momento da entrevista
Momento da entrevista


A revista "I-D" elogiou a reação das atrizes e relembrou o movimento Ask Her More (pergunte mais para ela), que tomou conta dos tapetes vermelhos no começo do ano. "Recentemente, as garotas têm se posicionado com respostas inteligentes, incluindo a campanha #AskHerMore, que tem como alvo repórteres misóginos que provavelmente não percebem que estão fazendo algo errado".


O site Celebuzz contou aos leitores que as atrizes "ouviram perguntas descaradamente sexistas de um comediante brasileiro chamado Rafael Cortez – com as quais elas acabaram totalmente, na mesma hora".

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O site britânico Digital Spy foi mais longe na ironia a Cortez: "Ele mencionou no início do vídeo que aquela era sua primeira junket – pode ser também a última".


Resposta de Cortez

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O apresentador e repórter do "CQC" Rafael Cortez afirmou que já esperava a repercussão negativa de sua entrevista


"Todas as entrevistas estão sujeitas a serem boas ou ruins, já estava rolando uma repercussão antes de ir ao ar, achei que seria covardia se o 'CQC' não mostrasse", disse o repórter em entrevista ao Portal UOL.


Cortez assumiu que o tom das perguntas e da entrevista era para ser interpretado como uma piada, o que acabou não acontecendo causando um constrangimento entre ele e as atrizes.

"Essas junkets [entrevistas com atores para divulgação de séries ou filmes] são muito sérias, nunca tinha feito antes, mas há um certo rigor. Fiz uma piada com elas, elas não entenderam, mas não é culpa delas, não é culpa do Netflix, nem as culpo por não terem achado graça. Nem todas as piadas são boas, nem todas funcionam e eu estou longe de ser o melhor cara do mundo", declarou. (As informações são do portal UOL)


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