A introdução do "árbitro auxiliar de vídeo" (VAR, na sigla em inglês) nas fases finais da Copa Libertadores da América causou polêmica ao ajudar o Lanús, da Argentina, a conseguir pela primeira vez em sua história a se classificar para a decisão da competição continental.
A primeira aparição da tecnologia na Libertadores foi no gol de empate (2 a 2) do Lanús diante do River Plate, logo no começo do segundo tempo, por José Sand, que aproveitou uma sobra de bola dentro da área e empurrou para as redes. O árbitro colombiano Wilmar Roldán pediu o auxílio do VAR para verificar se o atacante argentino estava impedido e validou o gol.
Alguns minutos depois, enquanto o jogo estava 3 a 2 para o Lanús, o árbitro auxiliar de vídeo entrou em ação outra vez. O zagueiro do River Plate Gonzalo Montiel puxou Nicolas Pasquini dentrou da área e, após ver o lance na televisão, Roldán assinalou a penalidade, que foi concluída por Alejandro Silva e levou o Lanús para a final da Libertadores.
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Uma das grandes reclamações por parte dos jogadores do River Plate foi um suposto pênalti sofrido pelo atacante Ignacio Scocco, mas o árbitro não solicitou o auxílio do VAR. A tecnologia começou a ser usada na competição a partir dos primeiros jogos das semifinais, sendo que não foi utilizado nas partidas anteriores.
O Lanús, que derrotou o River Plate por 4 a 2, esperara agora a partida entre Grêmio e Barcelona de Guayaquil para saber quem será seu adversário na final da Libertadores.