O adiamento da instalação do teto retrátil na cobertura da Arena da Baixada, em Curitiba, deve fazer com que as obras do estádio fiquem prontas até 31 de dezembro, prazo limite estipulado pela Fifa. A decisão de excluir esta etapa do projeto foi um pedido da entidade, que temia que o teto retrátil atrasasse a data de entrega. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (19), durante a visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a Curitiba. Além dele, participaram da vistoria Aldo Rebelo, ministro dos Esportes, e Bebeto e Ronaldo, membros do Conselho Administrativo do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014.
"Duas semanas após a Copa das Confederações ainda tínhamos algumas dúvidas sobre Curitiba, se o prazo seria cumprido. Entretanto, após nos reunirmos com a Prefeitura, governo estadual e Atlético, ficou acordado o adiamento da instalação do teto retrátil. Nunca pedimos pela cobertura, é um projeto do clube. Ela não é necessária para os jogos do Mundial", destacou Valcke.
Aldo Rebelo disse que o governo federal está satisfeito com o andamento das obras e, consequentemente, com a mudança do projeto. Ele também ressaltou que a maior parte das obras de mobilidade urbana na capital paranaense devem ser entregue até junho de 2014. "Curitiba vai cumprir o cronograma estipulado, assim como as demais sedes. É uma das metrópoles com um dos conceitos de mobilidade urbana mais avançados", disse.
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A diretoria do Atlético havia divulgado recentemente o novo valor de R$ 265 milhões para as obras do estádio, elevando em R$ 46 milhões o valor apresentado anteriormente. Segundo o presidente do clube, Mário Celso Petraglia, a inflação e a demora nos repasses causaram a majoração do preço. Como a Prefeitura e o governo já afirmaram que não vão mais investir dinheiro na arena, o Atlético vai arcar com a maior parte dos custos. Petraglia disse que pretende vender os "naming rights" (concessão do direito de nome) do estádio para levantar dinheiro e também disse que vai negociar com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para conseguir os recursos que faltam para concluir as obras.