Barcos estreou no Palmeiras de forma impressionante. Vindo da LDU no início da temporada, abriu o ano com oito gols em nove jogos, rapidamente promovido a ídolo. Tamanho destaque fez a fornecedora de material esportivo do clube lançar uma chuteira especial, com a contagem regressiva do número de gols que faltavam para que ele cumprisse a meta de fazer 27 em 2012.
Isso foi em 16 de março e, mais de 50 dias depois, Barcos só balançou as redes mais duas vezes: contra o frágil Coruripe-AL, na Copa do Brasil, e, de pênalti, na derrota para o Guarani na primeira fase do Campeonato Paulista, ficando ainda a 17 gols da cumprir a meta. O atacante argentino admite a queda de rendimento, mas avisa que a bola não está chegando.
"Claro que (a falta de gols) preocupa, mas não estamos criando tantas situações como antes. Antes tinha três chances e fazia um gol. Agora tem partidas em que nem aparecem as situações, mas isso acontece em todas as equipes. Sozinho não faço nada", avisou o centroavante.
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O argentino releva a pressão da torcida, que, segundo ele, sempre cobrou gols, mas admite que tem que melhorar. "Quando eu fazia vários gols seguidos, a torcida pedia mais gols. Agora continua pedindo, mas independente disso, o importante é fazer bem o trabalho. Existe a autocrítica e sei que tenho que melhorar mais, mas eu me sinto bem."
Apesar da má fase, Barcos está confirmado no time do Palmeiras que, nesta quarta-feira, joga na Arena Barueri, contra o Paraná, em busca da vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. No jogo de ida, venceu por 2 a 1 em Curitiba. Agora, joga pelo empate. Mesmo assim, o argentino pede atenção contra o rival, que está na segunda divisão do Campeonato Paranaense.
"A vantagem não é tão grande. Se a gente tomar um gol em cinco minutos muda tudo. O Palmeiras é favorito pelo significa o Palmeiras, mas camisa não ganha partida. O Paraná é uma equipe perigosa, que a gente respeita."