O São Paulo encerrou a preparação para enfrentar o Atlético Nacional, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores, com um treino fechado na tarde de terça no estádio do Envigado, na região metropolitana de Medellín, na Colômbia. Ao fim da atividade o técnico Edgardo Bauza confirmou a escalação titular com a presença de Centurión e prometeu que a equipe vai atuar com equilíbrio para reverter a desvantagem de dois gols na semifinal do torneio.
"Não temos apenas que fazer gols, isso é importante, mas a equipe tem que fazer um jogo inteligente. Vamos arriscar em alguns momentos, mas o Nacional é um adversário perigoso, principalmente quando tem a bola. Não podemos no primeiro minuto sair com tudo", disse o técnico em entrevista coletiva depois da atividade. Após a derrota por 2 a 0 no Morumbi, o time precisa de ao menos três gols de vantagem para ir à final.
Bauza teve como baixa o volante João Schmidt, com dores na coxa direita. A equipe treinou durante uma hora sem a presença dos jornalistas e, logo que os portões foram abertos, o jogador apareceu chorando sentado no banco de reservas.
Leia mais:
Atlético-MG e Botafogo jogam pela Glória Eterna da Copa Libertadores
Argentina pede ordem e mobiliza 1.500 policiais para final da Libertadores
Londrina EC aposta em pré-temporada como diferencial em 2025
Vini Jr. disputa The Best contra Messi, aposentado e mais
Na vaga de Ganso, lesionado, o técnico vai apostar em Centurión. Depois de Ytalo ter sido titular no Morumbi, o argentino ganha chance e está liberado para jogar após cumprir três jogos de suspensão por cuspir em um adversário.
A provável formação titular deve ter: Denis; Bruno, Lugano, Rodrigo Caio e Mena; Hudson e Thiago Mendes; Wesley, Centurión e Michel Bastos; Calleri. Segundo Bauza, o trio de armadores está incumbido de se movimentar bastante para confundir a marcação. "Centurión vai substituir Ganso. Mas nesse setor os jogadores vão trocar bastante de posição, fazer os dois volantes do Nacional se retraírem um pouco mais", explicou.
Bauza explicou que pediu aos jogadores espírito coletivo e compactação para não dar espaços aos contra-ataques adversários. "Sei que o Nacional não vai mudar a postura, vão jogar da mesma forma. Nenhum time vai mudar se chegou até aqui com essa forma de jogar", afirmou. A equipe colombiana tem a melhor campanha da competição e como mandante, tem quatro vitórias e um empate.