O ex-jogador Bebeto afirmou nesta segunda-feira ter ficado "triste" pela saída de Ricardo Teixeira do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após 23 anos. Membro do Comitê Organizador Local (COL) à convite exatamente de Teixeira, o atacante pentacampeão disse ainda que não pensa em colocar seu cargo à disposição tal como fizeram outros cartolas que têm cargo de confiança na CBF.
"Não estou preocupado não, não tenho nenhuma preocupação quanto a isso (colocar o cargo à disposição). Sou mais um voluntário. Não vai mudar nada, estou só pensando no meu povo, no Brasil, em fazer uma das melhores Copas do Mundo", disse Bebeto, ao SPORTV.
A entrevista do ex-jogador, aliás, mostrou quão figurativo é o papel dele e de Ronaldo no COL. Quando perguntado sobre sua função, foi evasivo. "Eu acho que a gente tem esse trabalho aí, de estar acompanhando essas obras aí. O cronograma de tudo. A gente tem que receber todo mundo e fazer tudo certinho, principalmente construção de estádios, reforma de aeroportos, que a gente tem que ficar acompanhando também", tentou explicar.
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Depois, inquirido sobre a divisão de papeis entre ele e Ronaldo no COL, Bebeto se enrolou ainda mais e indicou que sua principal função até agora foi pedir para os trabalhadores do Maracanã usarem capacete na obra. "Todo mundo junto, eu e o Ronaldo estamos sempre juntos. Fiz o primeiro evento no Maracanã, foi com os trabalhadores lá, foi marcante. Acho que o Maracanã é o meu maior palco. A gente estava lá conversando com os trabalhadores, pedindo para colocar capacete. Esses itens de segurança salvam vida", ressalvou o ex-jogador.
Durante a entrevista, Bebeto usou diversas vezes o discurso de político - ele é deputado estadual no Rio. Repetiu seguidamente que o Brasil vai fazer uma grande Copa e que faz um voluntário à serviço do povo. Também revelou que ainda não conversou com José Maria Marin, novo presidente da CBF.