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Londrina sem o LEC

Bombeiros reprovam Estádio do Café

Marco Feltrin - Redação Bonde
20 mai 2010 às 23:42

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Construção do muro está além da exigência dos Bombeiros e da PM, garante Fundação de Esportes - Auber Silva - Equipe Bonde
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Não será neste domingo que a torcida vai se reencontrar com o Londrina Esporte Clube. O Corpo de Bombeiros voltou atrás e não emitiu o laudo que liberaria o estádio do Café para a partida de domingo entre Londrina e Portuguesa pela Divisão de Acesso.

De acordo com os argumentos da Federação, além do laudo dos Bombeiros reprovando o estádio, foi entregue apenas uma licença sanitária, diferente do documento que havia sido solicitado. Além disso, o laudo de responsabilidade técnica estava 'fora dos padrões'.

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"É estranho. Toda semana vínhamos aqui com o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, mostramos tudo e eles elogiaram o andamento das obras. Confiamos nas palavras deles, em uma liberação parcial como haviam prometido verbalmente. Eu só não queria ser iludido", reclamou o presidente da Fundação de Esportes, Paulo Roberto Oliveira.

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Entre as solicitações para a liberação do estádio estava a construção de um muro pelo menos até uma das torres de iluminação, melhoria na separação entre torcidas na arquibancada e bilheteria exclusiva para visitantes, o que foi realizado pela prefeitura. Segundo Paulo Roberto, foram gastos mais de R$ 550 mil na reforma.

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Ficariam pendentes apenas o laudo da cobertura e o projeto de prevenção de incêndios, que já foram contratados por licitação e devem ficar prontos em 20 dias. "Enquanto não tivermos os laudos correspondentes à prevenção de incêndio e ao projeto estrutural não haverá jogo aqui dentro", afirmou o presidente da FEL.


O prefeito Barbosa Neto também esteve presente no estádio do Café e se mostrou irritado com a não liberação do local. Barbosa chegou a telefonar para o comando do Corpo de Bombeiros em Curitiba cobrando uma explicação para a mudança de posicionamento.


"Há uma má vontade por parte dos Bombeiros em não ter feito o que eles sinalizaram o que iam fazer. A gente vê estádio em Foz do Iguaçu não tem nem torneira para tomar banho. Aqui em Londrina se não tiver tampa no sanitário não pode liberar? É um boicote contra a cidade. Tudo é centralizado em Curitiba e nós ficamos aqui chupando o dedo. Uma hora isso tem que mudar", bradou o prefeito.

Com a proibição, Londrina e Portuguesa Londrinense se enfrentam no próximo domingo no estádio Waldemiro Wagner, em Paranavaí. Só de aluguel do estádio, a Portuguesa, mandante do jogo, terá que desembolsar R$ 4 mil. Na quarta, na partida entre Londrina e Pato Branco, o público foi de cerc a de 40 torcedores, o que nem de longe paga a despesa do clube.


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