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NFL

Brady tenta histórico 5º título da NFL na decisão Patriots x Falcons

Agência Estado
05 fev 2017 às 14:38

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- Reprodução/NFL
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No início da temporada 2016/2017 do futebol americano, a modelo brasileira Gisele Bündchen publicou foto recebendo um passe do marido Tom Brady e avisou aos fãs e rivais do New England Patriots: "Não se preocupem. Ele vai estar preparado". A promessa foi cumprida e, neste domingo, às 21 horas (de Brasília), o astro entra em campo para decidir o Super Bowl 51, contra o Atlanta Falcons, e escrever de vez seu nome na história da NFL. A previsão é que mais de 1 bilhão de pessoas vejam o jogo pela TV.

A brincadeira foi uma forma de mostrar que o quarterback, responsável por comandar as ações ofensivas, estava treinando por conta própria depois de ser punido em escândalo envolvendo a calibragem irregular das bolas usadas por sua equipe nos playoffs de 2014/2015.

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Quando pisar no gramado do NRG Stadium, em Houston, o veterano de 39 anos jogará seu sétimo Super Bowl, maior marca da história da NFL, superior até ao número de 28 das 32 franquias que disputam a liga.

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Se ganhar o troféu Vince Lombardi pela quinta vez, outra marca impressionante será alcançada. O camisa 12 deixará para trás as lendas Terry Bradshaw e Joe Montana e será o quarterback com mais títulos. E mesmo que o recorde não venha, Brady garante que sua carreira não está no fim. "É bom me sentir melhor fisicamente à medida que as temporadas vão passando. Espero seguir jogando", disse, em entrevista, o Mister Super Bowl.

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Escolha número 199 do recrutamento de 2000, Brady mostra a mesma paciência da espera para encontrar seus companheiros nos jogos. Até mesmo quando é questionado sobre a punição das bolas murchas, ele mantém a serenidade.


"Não ligo mais para isso. Estou pensando em coisas positivas, tentar alcançar meus objetivos. Bom ou ruim? Indiferente. Sou uma pessoa positiva e tento levar a vida desta maneira. Queremos vencer este jogo e é por isso que estamos aqui."

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Querendo estragar a festa, o Atlanta Falcons também conta com uma estrela na posição de quarterback: Matt Ryan. Estrela da universidade Boston College, vizinha à sede dos Patriots, ele se tornou amigo de Brady durante o começo de carreira.


Após excelente ano, o atleta de 31 anos admitiu ter trocado de mentor para sua primeira aparição no Super Bowl. Ele se aconselhou com os irmãos Peyton Manning, cinco vezes melhor da liga, e Eli Manning, homem responsável pelas únicas duas derrotas de Tom Brady no Super Bowl, em 2008 e 2012.

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"Conheci Eli ao longo dos anos. Conselho dele foi: ‘Vocês se conhecem e sabem o que fazem’. No fim das contas, esse é provavelmente o melhor conselho que você pode receber. Confiar no que fazemos, confiar no nosso processo, em quem somos e como fazemos as coisas. Acho que estaremos prontos."


O Atlanta Falcons terminou a temporada com média de 33,8 pontos por jogo, já os Patriots lideraram os números defensivos com menos da metade disso, 15,6. Esta será a sexta vez que o melhor ataque enfrenta a melhor defesa na decisão da NFL, sendo que a defesa levou a melhor em quatro delas.

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FINAL CARA E POPULAR - Palco de grandes eventos musicais e esportivos, como a Copa América Centenário, o NRG Stadium volta a receber o Super Bowl após 13 anos. Construído em 2002 para ser a casa do Houston Texans, o estádio tem capacidade de 71.975 lugares e possui moderno teto retrátil. Acompanhar um jogo esportivo concorrido, com um grande show no intervalo, não é barato. O ingresso com preço mais popular para a partida não era negociado por menos de R$ 6 mil, de acordo com o site de revendas StubHub. Já quem preferiu fazer um rateio com os amigos e fechou um camarote com 26 lugares, por exemplo, pagou o equivalente a R$ 1,3 milhão.


Fora de campo, o Super Bowl também é o dia mais esperado pelo mercado publicitário nos Estados Unidos.

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Muitas empresas, dos mais variados segmentos, investem em grandes produções e deixam para lançar produtos nesta data. Este ano, a compra de 30 segundos de propaganda no intervalo do jogo está sendo negociado por quase R$ 16,5 milhões. O objetivo dos anunciantes é atingir o público de mais de 1 bilhão de pessoas que deve acompanhar a partida em tempo real pelo mundo.


No Brasil, o esporte teve um crescimento em audiência de 800% entre 2011 e 2015. Em recente pesquisa do Ibope, 15,2 milhões de brasileiros declararam ser fãs da modalidade.

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PALCO DE POLÊMICA - O NRG Stadium foi palco da vitória do New England Patriots sobre o Carolina Panthers, por 32 a 29, na decisão do Super Bowl 38. Mas foi o concorrido Show do Intervalo daquela edição de 2004 que ganhou repercussão da mídia mundial.


No fim da música ‘Rock Your Body’, Justin Timberlake arrancou parte da roupa de Janet Jackson, deixando o seio da cantora exposto. A performance da dupla foi vista por mais de 90 milhões de pessoas e gerou um recorde de 540 mil reclamações ao FCC - Federal Communications Commission, órgão americano responsável por avaliar queixas do público contra emissoras de TV.

Desta vez, Lady Gaga será responsável por comandar o espetáculo. Dona de seis Grammys, a estrela pop se junta a um seleto grupo de artistas que já se apresentou no Super Bowl, como Paul McCartney, Beyonce, Katy Perry, U2, Madonna, The Who e Michael Jackson.


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