Não foi o final esperado, mas os argentinos celebraram a final da Copa neste domingo (13) e a conquista da medalha do segundo lugar, após perderem para a Alemanha. Milhares de torcedores foram até o Obelisco, no centro de Buenos Aires, com a intenção de ficar lá até segunda-feira (14) de manhã para esperar a chegada da seleção. Mas um grupo de manifestantes começou a atirar pedras e a polícia teve que usar jatos d´água e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Antes dos distúrbios começarem, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ligou para o diretor técnico da seleção, Alejandro Sabella, para felicitá-lo e dizer que "todos os argentinos estão orgulhosos" dos jogadores. Ela vai recebê-los nesta segunda-feira (14), na Casa Rosada (palácio presidencial), antes de viajar a Rio Gallegos, no Extremo Sul do país, para comemorar o aniversário de um ano de seu primeiro neto.
Cristina Kirchner recusou o convite para assistir à final no Maracanã, porque estava se recuperando de uma laringite e tinha uma agenda cheia de compromissos de trabalho e pessoais. Ela recebeu o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no sábado (12) e queria estar na Argentina para o aniversário do neto.
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Muitos argentinos, que assistiram ao jogo nas praças públicas de Buenos Aires, dizem que voltarão às ruas na segunda-feira (14) para receber e prestigiar a seleção. "Eu sonhava com a taça, mas estou orgulhoso do título de vice-campeão porque sei que a seleção deu o melhor de si e lutou até o final", disse Gonzalo Pena. "Acho que o segundo lugar merece ser festejado".