A associação que reúne os principais clubes do futebol europeu quer que a Fifa use alguns dos seus bilhões de dólares arrecadados com a disputa da última Copa do Mundo para pagar um seguro contra possíveis lesões sofridas pelos seus jogadores durante confrontos envolvendo seleções.
O presidente da Associação de Clubes da Europa (ECA, na sigla em inglês), o ex-jogador Karl-Heinz Rummenigge, afirmou que a Fifa tem condições de arcar com uma apólice de seguros que resguarde os times, preocupados com a possibilidade de perder jogadores em partidas de seleções e de ainda terem de seguir pagando os salários dos mesmos, apesar de eles terem se lesionado sem a camisa do seu respectivo clube.
Rummenigge disse que Michel Platini, presidente da Uefa, entidade que controla o futebol europeu, concordou em apoiar os clubes nesta iniciativa, mas já adiantou que as negociações sobre o assunto com a Fifa não foram boas.
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O Bayern de Munique, por exemplo, reclama do fato de que só poderá contar com o atacante holandês Arjen Robben no próximo ano. O clube alega que a lesão na coxa sofrida pelo jogador se agravou porque ele disputou a última Copa do Mundo.
"Não é mais aceitável que nós temos que ceder os nossos jogadores, assumindo o risco de que, em caso de lesão, ainda tenhamos que pagar os seus salários", disse Rummenigge durante entrevista coletiva, na qual o dirigente também prometeu intervir para tentar convencer a Fifa a mudar seu calendário de jogos internacionais de seleções, que na opinião dele prejudica os clubes europeus.