Roberto de Andrade ganhou um apoio de peso na briga para se manter na presidência do Corinthians. A Comissão de Ética do clube analisou o pedido de impeachment e constatou que não houve fraude nas ações feitas pelo dirigente. O parecer, que é assinado pelo presidente da comissão de ética, Sérgio Alvarenga, não tem valor legal para a votação, que ocorre no dia 20, mas reforça consideravelmente a tese defendida pelo mandatário alvinegro.
A Comissão alega ser contraria ao pedido de destituição do presidente e considera ser "desproporcional extinguir o mandato de um administrador eleito pelos associados". É o que diz o comunicado que foi entregue ao presidente do Conselho Deliberativo do clube, Guilherme Strenger, na última terça-feira.
O pedido de impeachment teve início no fim do ano passado, após a divulgação de dois documentos que Roberto de Andrade teria assinado como presidente antes de assumir o cargo, de fato. Um deles é a ata de reunião que daria maior prazo para a Odebrecht finalizar as obras e o segundo documento trata sobre a contratação da empresa Omni para administrar o estádio do Itaquerão.
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Embora a Comissão de Ética não veja motivos para a saída do presidente, Roberto de Andrade sofre bastante pressão nos bastidores, por causa de suas decisões ter causado o afastamento de seus principais aliados, entre eles, o ex-presidente do clube, Andrés Sanchez.
A forma com que conduz algumas situações também causa crítica, como na negociação com o atacante Drogba. O presidente deixou que um ex-membro da diretoria de marketing tratasse da negociação, sem envolver ninguém do futebol, algo que criou polêmica e o diretor de futebol, Flávio Adauto, chegou a protestar publicamente sobre a negociação.