Na chegada ao Brasil, nesta quinta-feira, o Corinthians continuou vociferando contra a arbitragem do colombiano José Buitrago no empate sem gols com o Emelec, quarta à noite, em Guayaquil, na partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O presidente Mario Gobbi, o mais crítico, chamou o árbitro de "serial killer".
"O juiz foi um serial killer, mas não vamos entrar com representação porque não adiantaria. É a mesma coisa de quando eu era pequeno em Jaú, que ficava esperando Papai Noel aparecer dia 25 (de dezembro)", disse Gobbi, no desembarque em São Paulo.
A reclamação do Corinthians não é contra nenhum lance em específico. O que os brasileiros alegam é que o árbitro anotou muitas faltas e distribuiu muitos cartões amarelos, pendurando os jogadores corintianos.
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"E aquilo acabou atrapalhando para a gente buscar a vitória. Antes que a coisa ficasse pior, tivemos que fazer isso (reclamar). Aqui não vai acontecer o que aconteceu lá", garantiu Gobbi, que também teve que explicar a comparação entre a Libertadores e o Campeonato Paulista, feita por ele mais cedo. "Eu não diminui a importância da Libertadores, quando falei do Paulista. Disse que o Paulista e o Brasileirão apenas são mais organizados."
O atacante Emerson foi mais um a reclamar das condições de jogo em Guayaquil. "Estou bastante chateado, não precisava desse clima de guerra, até spray de pimenta usaram na gente", disse ele, citando a reclamação do Corinthians de que o spray foi lançado ao ar durante o aquecimento da equipe no gramado do Estádio George Capwell.
"Parece que fui perseguido por um indivíduo que tinha bronca de mim. Apanhei pra caramba. Mas aqui (em São Paulo) a gente não vai ter esse clima de guerra. Aqui a gente vai ganhar jogando bola", garantiu Emerson. O Corinthians depende de vitória simples, quarta que vem, no Pacaembu, para avançar às quartas de final.