Trinta das 32 câmeras de segurança de CT do Corinthians não gravaram imagens da invasão dos torcedores organizados no dia 1.º de fevereiro. E este tipo de falha ocorreu 12 vezes no mês de janeiro. O levantamento feito por um responsável de TI (tecnologia da informação) do Corinthians já foi repassada à policia e conta nos relatórios que estão sendo analisados. Um servidor, que em tese pode explicar o por que do problema, também está em poder das autoridades.
A delegada Margarete Barreto analisa o caso e não está descartado que a falha teria ocorrido de forma proposital, uma vez que o erro aconteceu minutos antes da invasão. "Não creio que houve sabotagem, mas vamos esperar a investigação", disse Waldir Rapello Dutra, o Coronel Dutra, chefe de segurança do Corinthians, que esteve nesta sexta-feira no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Dutra rebateu mais uma vez as acusações de que o Corinthians teria facilidade a entrada de torcedores ao CT no dia da invasão. Ele afirma que apenas quatro membros das organizadas, considerados os líderes das torcidas, tiveram autorização para entrar no CT cerca de três horas após a invasão. Segundo Dutra, estes líderes tentaram contornar a situação, pedindo para que os outros torcedores fossem embora. Depois, esses mesmos líderes conversaram com o técnico Mano Menezes.
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Tiago Aurélio dos Santos Ferreira, um dos torcedores que invadiram o CT e que foi identificado pela polícia, era esperado nesta sexta na sede do DHPP para se entregar, o que não aconteceu. Ele também foi um dos torcedores que estiveram presos em Oruro, na Bolívia.
Na última quinta, a polícia prendeu dois torcedores por conta da invasão e um por porte de arma. Até agora este foi o saldo da operação "Hooligans" iniciada na quinta.