O atacante Diego Tardelli ficou satisfeito com uma das principais mudanças promovidas pelo técnico Dunga no primeiro treino da seleção brasileira: o fim do camisa 9 como referência na área, estático e sem movimentação. No treinamento realizado na Universidade de Flórida, na tarde de terça-feira, Dunga pediu que o atacante do Atlético Mineiro se movimentasse constantemente, sem ficar preso na área.
"Não jogo fixo na frente e isso é bom para mim. Gosto de sempre me movimentar. Em vários momentos, troquei de posição com o Neymar e a seleção consegue jogar melhor assim", afirmou o atacante. A determinação foi feita não só durante o treinamento, mas também em uma conversa reservada com o atacante. "O Dunga conversou para eu rodar o campo todo", revelou.
A orientação não vale apenas para Tardelli, que começou o treinamento entre os titulares. Robinho, seu substituto, realizou a mesma função na etapa final. "Tivemos um exemplo recente, com a Alemanha, de que não é tão necessário um jogador fixo na área", afirmou.
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O atacante do Atlético também revelou que a volta de Dunga ao comando da seleção reabriu as portas da seleção para seu trabalho. "A volta do Dunga foi boa para mim. Estar na primeira lista de convocados dá mais confiança. Agora, temos de treinar bem e esperar o jogo contra a Colômbia."
A seleção brasileira enfrenta a Colômbia nesta sexta-feira, em Miami, no primeiro jogo de Dunga em seu retorno à seleção. No dia 9, vai enfrentar o Equador, em Nova Jersey. Na tarde desta quarta-feira, a equipe realiza um treinamento no local da partida, o Sun Life Stadium.