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Libertadores

Diretoria do Fluminense nega pressão sobre Muricy

Agência Estado
01 mar 2011 às 23:03

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Apesar da necessidade de vencer a qualquer custo o jogo desta quarta-feira contra o América, no México, para seguir com chances de avançar à segunda fase da Copa Libertadores, a diretoria do Fluminense garante que não há pressão sobre Muricy Ramalho, atual campeão brasileiro.

"Se o Muricy tinha 100% da nossa confiança quando foi contratado, agora ele tem 1000%. O contrato dele não estabelece que tem de vencer todas as partidas. Não há e nunca houve qualquer problema entre nós, dirigentes e treinador. Muricy é o comandante e vai até o fim", garantiu Alcides Antunes, vice-presidente de futebol, sobre o técnico, que tem mais dois anos de contrato com o clube.

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A Libertadores, porém, é a principal meta do Fluminense na temporada. Uma eliminação precoce na competição arruinaria os planos e os investimentos do clube para todo o ano. Como empatou os dois primeiros jogos, no Rio, o Flu precisa vencer no México. A altitude, porém, pode atrapalhar, relata Muricy.

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"Os goleiros sofrem demais. Eu mesmo não era de bater faltas e quando cheguei fiz um monte de gols assim. Justamente por essa questão da bola (que ganha mais velocidade)", alertou Muricy, relembrando sua vitoriosa passagem pelo Puebla, no qual foi campeão mexicano na temporada 1982-83.

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O trabalho do treinador ainda tem o respaldo da diretoria, mas uma eliminação na primeira fase da Libertadores se somaria ao insucesso na Taça Guanabara e os questionamentos viriam à tona, principalmente com algumas mexidas na equipe - como a insistência com Edinho e Valencia em detrimento de Diogo, nem sequer inscrito na competição continental.


Para o importante confronto, o comandante tricolor terá o desfalque crucial de Fred, com dores na panturrilha esquerda. Rafael Moura segue como homem gol no ataque e seu parceiro é mantido em sigilo por Muricy. Tartá, Willans e Araújo são as opções.

"As equipes mexicanas procuram manter a posse de bola, trabalhar bem, assim eles dominam a partida. Precisamos ter a tranquilidade para recuperar a bola e colocar em prática o nosso jogo", pregou Diguinho.


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