Agora no comando do Palmeiras, o técnico Luiz Felipe Scolari reencontrará nesta quarta-feira a torcida do Grêmio no Olímpico, onde esteve pela última vez a trabalho há dez anos, quando ainda dirigia o Cruzeiro. Ídolo gremista e um dos treinadores mais vitoriosos da história do clube, Felipão lembrou nesta terça o início de sua trajetória na equipe gaúcha.
"O Grêmio foi o clube que me abriu as portas como clube grande na carreira de técnico", afirmou, ressaltando que os títulos conquistados no Grêmio o levaram ao Parque Antártica. "Foi através disso que cheguei ao Palmeiras, outro clube grande que me abriu as portas para o mundo. Foram dois excelentes trabalhos e não resta dúvida que são as duas equipes que eu tenho profunda afinidade no País."
Campeão da Libertadores, do Brasileirão e da Copa do Brasil pelo Grêmio, Felipão disse que as suas passagens vitoriosas pelo time gaúcho e pelo Palmeiras chegaram a dividir até a sua família. "Um dos meus filhos é gremista, pois conviveu a maior parte do tempo aqui em Porto Alegre comigo, e outro virou palmeirense, pois esteve comigo nos quase quatro anos dirigindo o Palmeiras", contou o técnico, já na capital gaúcha.
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Sem o goleiro Marcos e o meia Lincoln, o Palmeiras viajou à tarde para Porto Alegre, onde enfrenta o Grêmio às 19h30 desta quarta. Com ambas as equipes na parte de baixo da tabela, empatadas em 26 pontos, Felipão acredita que o jogo no Olímpico será complicado, principalmente pelo bom momento do adversário e pela má fase do Palmeiras.
"A principal dificuldade é a qualidade do Grêmio, que fez ressurgir o estilo gaúcho e está conseguindo bons resultados com o Renato Gaúcho. Já a segunda dificuldade é a nossa ansiedade por vitórias e gols. Isso nos faz cometer erros que não cometeríamos numa condição normal", comentou Felipão, garantindo, porém, que o time vai buscar a vitória.