Depois da polêmica do "chute no traseiro", a Fifa adiou a viagem do secretário-geral Jérôme Valcke ao Brasil, inicialmente marcada para a próxima segunda-feira. Em um comunicado que foi emitido nesta sexta-feira, em Zurique, a entidade explica que a vistoria que o dirigente faria às cidades de Recife, Brasília e Cuiabá só ocorrerá depois da eventual reunião entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e a presidente Dilma Roussef.
Nesta sexta-feira, Blatter enviou mais uma carta ao governo brasileiro, desta vez para a própria Dilma, solicitando um encontro com a presidente. O governo brasileiro até o momento não indicou quando essa reunião com o presidente da Fifa poderia ocorrer.
O governo federal aceitou oficialmente as desculpas do secretário-geral da Fifa que sugeriu anteriormente um "chute no traseiro" do Brasil para acelerar os preparativos para a Copa do Mundo. Logo após o incidente, o governo federal anunciou que não aceitaria o secretário-geral como interlocutor nas discussões sobre a Copa. Por sua vez, através de uma carta, o dirigente disse que foi mal interpretado.
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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deixou transparecer desconforto em relação ao dirigente durante visita às obras do Maracanã, nesta sexta-feira. Antes do anúncio da Fifa, ele admitiu que um possível cancelamento da vinda do secretário-geral ao País poderia ser motivado pela crise envolvendo o dirigente e o governo brasileiro.