A divulgação de um possível ataque terrorista na Copa do Mundo, que estaria sendo tramado pela Al-Qaeda, conforme publicou uma revista islâmica (Mushtaqun Lel Jannah), não abalou a confiança da Fifa na segurança da competição que acontecerá entre junho e julho na África Sul. A entidade admitiu nesta sexta-feira saber da ameaça, mas garantiu não temer a ocorrência de algum atentado.
Segundo o artigo publicado na revista islâmica, o principal alvo do possível atentado seria o jogo entre Estados Unidos e Inglaterra, no dia 12 de junho, em Rustemburgo. "Seria incrível se, durante a transmissão ao vivo da partida, para todo o mundo, e com muitos torcedores no estádio, seja ouvido o som de uma explosão nas arquibancadas, o estádio indo abaixo e um grande número de corpos", diz o texto atribuído à rede terrorista Al-Qaeda.
Em evento nesta sexta-feira, em Johannesburgo, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, comentou sobre o caso. "Não é porque recebemos uma ameaça que vamos deixar de disputar a Copa na África do Sul ou em qualquer outro país", avisou o dirigente, que também disse ter sido informado sobre esse possível ataque relatado na revista islâmica. Ele reforçou que o Mundial terá "o mais alto nível de segurança".
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Em entrevista à BBC, o chefe de polícia da África do Sul, Vishnu Naidoo, disse duvidar da veracidade desse possível ataque divulgado na revista islâmica. "Nós não identificamos nenhuma ameaça específica relacionada ao artigo. A credibilidade deste texto deve ser questionada, mas nós vamos seguir procurando. Não podemos ignorá-los", prometeu ele, reforçando que o esquema de segurança para a Copa está preparado para garantir que nada aconteça durante a competição.