A perda da invencibilidade de 17 jogos oficiais não foi tão dura para o Corinthians como a última derrota, dia 6 de novembro, diante do lanterna América-MG, no Campeonato Brasileiro, que quase custou o título. Cair por 1 a 0 diante do Santos completo, no último domingo, na Vila Belmiro, acabou saindo barato e servindo de motivação para o time encarar o Nacional, do Paraguai, pela Libertadores, quarta-feira, no Pacaembu.
"Diminuí nossas oportunidades de ganhar aqui para aumentá-la diante do Nacional", reconheceu Tite, que poupou diversos titulares, diferentemente do Santos, com força máxima, e ainda sim viu sua equipe encarar um dos melhores times do País de igual para igual.
O treinador admitiu que poupou titulares para não correr o risco de ficar sem eles diante do Nacional, mas perdeu o zagueiro reserva Wallace para a próxima partida, com entorse no tornozelo esquerdo. Mas, por sorte, terá Chicão inteiro e a volta de Leandro Castán. Além de ter ficado muito satisfeito com a atuação de Marquinhos, de 18 anos, na zaga.
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A única bronca do treinador foi com as cusparadas dos torcedores adversários, para ele um "enorme desrespeito". Sua resposta foi bater no peito olhando para os santistas na saída do campo.
Os jogadores parecem ter o mesmo pensamento do treinador sobre a força do conjunto do Corinthians. E garantem que a apresentação na Vila Belmiro, apesar de pela primeira vez no ano o time não ter feito gols, ajudará. "Merecíamos um empatezinho. Deixamos a invencibilidade escapar, mas isso não vai atrapalhar, pois mostramos a força que todo o grupo tem", disse o lateral Fábio Santos.