A boa campanha do Paraná Clube na Copa João Havelange poderá causar logo a primeira baixa no grupo. O técnico Geninho passou desde ontem a ser o candidato número um da diretoria do Santos para assumir o Peixe na próxima temporada. A ida do treinador para a equipe santista poderá ser oficializada assim que acabar a participação do Paraná na JH.
Geninho confirmou ontem que está sabendo do interesse do Santos. No entanto, negou que já esteja acertando a sua volta para o clube paulista, no qual trabalhou em 92. "Fico muito satisfeito em saber que o meu trabalho no Paraná está sendo reconhecido e despertando interesse de um grande clube como o Santos. Mas até agora não houve nenhum contato oficial comigo".
No momento, Geninho está mais preocupado mesmo é com o time para a partida de domingo contra o Vasco, em São Januário, no Rio de Janeiro, pelas quartas-de-final da JH. Além da dúvida quanto à condição do zagueiro Ageu e do atacante Narcízio, que se recuperam de contusão, agora é o zagueiro Nem quem pode não participar da partida.
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No treino de ontem, Nem saiu mais cedo sentindo dores no joelho. Embora o Departamento Médico do clube tenha informado de que não se tratava de nada grave, o zagueiro declarou que se as dores não diminuírem ele não conseguirá enfrentar o Vasco. "Se a dor não passar não sei que participo do jogo", disse Nem.
O atleta vai passar hoje por um exame mais detalhado para se avaliar a real situação do problema. Ageu e Narcízio devem fazer um trabalho mais forçado no treino da tarde para também se saber se estarão ou não à disposição de Geninho.
Enquanto os outros zagueiros são dúvidas, Hilton vai tratando de definir a estratégia para o Paraná não perder para o Vasco. "Contra um ataque que tem Romário e Euller e um meio-de-campo com os dois Juninhos ( o paulista e o pernambucano), não se poder dar espaço nenhum. Temos que exercer uma marcação ainda mais forte, principalmente em cima desses jogadores".
Fora um possível reforço na marcação, o time não deverá mudar a maneira de jogar. Ou seja, mesmo enfrentando o Vasco no Rio de Janeiro, o Paraná será ofensivo. "Chegamos até aqui jogando igual em praticamente todas as partidas, em casa ou não. Não há razão para mudar isso agora", observou o técnico Geninho.
Ontem a diretoria do Paraná deu uma outra versão para a ida do atacante Ilan para o São Paulo no início do ano. Ao contrário do que foi divulgado na época, o São Paulo não comprou metade do passe do atacante. A equipe paulista apenas emprestou o passe de Ilan com opção de compra até 31 de dezembro. No entanto, segundo o superintendente do Paraná, Ocimar Bolicenho, como Ilan quase não jogou, deverá ser feito um reempréstimo por mais seis meses.