Paciência: esta é a receita para o Botafogo vencer o Deportivo Quito (EQU), nesta quarta-feira, às 22h, no Maracanã, no jogo de volta da primeira fase da Copa Libertadores, acredita Jorge Wagner. Após perder o primeiro confronto na semana passada, por 1 a 0, os alvinegros precisam vencer por dois ou mais gols de diferença para entrar na fase de grupos.
- Temos que fazer o primeiro gol. Temos que fazer o nosso jogo e não podemos fugir das nossas características. Não importa se o gol vai sair no inicio ou no fim do jogo. Temos que ter calma para obter essa classificação - disse Jorge, nesta segunda-feira, em entrevista coletiva concedida no Engenhão.
Com a saída de Seedorf, Jorge Wagner, que foi contratado no fim do ano passado, se tornou a grande referência no meio-campo do Botafogo. Uma das principais características do meia são as cobranças de faltas e escanteios. Ele reconheceu que este é a principal jogada do time do técnico Eduardo Hungaro. Especialista neste fundamento, Jorge acredita que poderá ser decisivo contra os equatorianos.
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- É o forte da nossa equipe. Espero que saia o gol desta maneira, temos jogadas ensaiadas também. Quem sabe conseguimos nossa classificação de bola parada. Sabemos que é o forte do nosso time, fiz um gol no Carioca. Isso pode definir os jogos para o nosso time. Espero ter algumas oportunidades para que possamos conseguir a classificação - disse ele, que comentou também o fato de fazer o primeiro jogo pelo Botafogo no Maracanã:
- Tem um incentivo especial, pois será diante do nosso torcedor. Foi assim na estreia quando fiz um dos gols da vitoria (Contra o Madureira, pela quarta rodada do campeonato Carioca, em são Januário). O pensamento é fazer um grande jogo e se Deus quiser conseguir a classificação.
Nesta terça-feira, às 17h, no Engenhão, o técnico Eduardo Hungaro comanda o último treinamento antes da partida decisiva de quarta. Se o placar da primeira partida se repetir, a classificação será decidida nas cobranças de pênaltis. O time que deve iniciar o confronto no Maracanã é: Jefferson; Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Jorge Wagner e Daniel; e Ferreyra.