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Libertadores 2015

Levir exalta maturidade do Atlético-MG em 'briga' com Independiente

Agência Estado
10 abr 2015 às 13:09

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- Reprodução
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Atlético-MG e Independiente Santa Fé fizeram na última quinta-feira, no Independência, um jogo duríssimo pela Libertadores. Em meio a discussões, empurrões e entradas fortes de ambos os lados, o time brasileiro soube aproveitar melhor as oportunidades, tomou poucos sustos ao longo dos 90 minutos e saiu com a importante vitória por 2 a 0, que o coloca de vez na briga pela vaga nas oitavas de final.

"Não dá para analisar muito a parte tática porque o que aconteceu foi uma briga dentro de campo. Não existiu uma bola que fosse tocada tranquilamente, sem marcação em cima, mas foi um jogo que demonstrou que o Atlético é um time preparado para esse tipo de situação. Os jogadores estão de parabéns", elogiou o técnico Levir Culpi.

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Em um jogo brigado assim, a figura de Leandro Donizete se tornou fundamental em campo. Mesmo exagerando algumas vezes, o volante foi o contraponto atleticano para a violência dos colombianos e se mostrou um líder. Mas o ataque também foi fundamental. Carlos, autor do primeiro gol, Pratto e Luan se movimentaram intensamente e incomodaram o adversário.

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"Eu havia comentado com os jogadores que, na Libertadores, não tem falta, mas também não precisava exagerar. A pegada do Santa Fé foi acima do normal. Foi um jogo altamente físico e com pouquíssimas oportunidades de gol, mas estivemos mais próximos. O jogo ficou perigoso o tempo inteiro, com todos ingredientes de um jogo de Libertadores", apontou Levir.


No segundo tempo, com a lesão de Carlos, que precisou ser levado para a ambulância após uma pancada na cabeça, o treinador apostou em Guilherme. Mesmo sem jogar desde outubro do ano passado, devido a uma série de lesões, o atacante entrou bem e foi premiado com um gol nos acréscimos. Emocionado, ele tentou explicar a sensação após o apito final.

"Depois de um período fora é até difícil falar, porque lesão é pior situação que o atleta pode viver no esporte. Poder voltar e fazer esse gol... Esse é o grande motivo de eu ter ficado: o torcedor, dando força em casa, apoiando. Quando você volta, entra e mostra o seu valor, ainda mais com a torcida pedindo. Tenho que agradecer muito a Deus", disse. "Foi mais um grande dia que consegui viver aqui e não poderia imaginar um cenário tão bom como esse de hoje."


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