O zagueiro Lúcio já fez duas partidas com a camisa do Palmeiras, contudo, ainda ressalta a sua passagem pelo São Paulo. Principal contratação do Tricolor em 2013, o beque pentacampeão do mundo foi afastado no segundo semestre pelo então técnico Paulo Autuori.
Na época, o comandante explicou o fato alegando que o jogador estava colocando as questões pessoais acima das do clube. De acordo com o defensor, o ápice para o seu afastamento foi o momento em que levou um primo ao CT da Barra Funda, que o ajudou em um treino.
- Depois de um treinamento, eu peguei uma bola e fiz uns passes. Sempre gostei de treinar. Pensei, se eu estou errado, vou tentar melhorar. O Paulo (Autuori) achou uma falta de respeito. Eu disse que fazia aquilo desde que tinha chegado. Na minha ocasião, eu levei meu primo. Ele disse: 'você trouxe um preparador'. Eu disse que não. Eu falei para ele: 'Se você achou falta de respeito, não vai mais acontecer. Eu não sabia que não podia'. Ele mal me escutava e só falava: 'eu vou te punir, eu vou te punir', como se tivesse uma ideia pronta - declarou o jogador, durante participação no programa Bem, Amigos, do Sportv.
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O último jogo de Lúcio pelo São Paulo ocorreu no dia 24 de julho de 2013, na derrota de 1 a 0 para o Internacional. Na ocasião, o defensor perdeu a bola no meio-campo, o que gerou o contra-ataque colorado, resultando no gol de Leandro Damião. O pentacampeão não escondeu também a mágoa com a diretoria do clube do Morumbi pelo afastamento. O jogador não podia treinar no CT da Barra Funda.
- Quando um clube ou diretoria não está satisfeita com jogador, tem que ser homem e dizer: 'você não se encaixou no time. Tem jogadores que se encaixam melhor'. Eu acho que tinha que ser conduzida dessa forma. O que mais deixou triste é que não fiz nada para merecer aquilo. Não digo pelo meu currículo, mas nenhum jogador merece isso. Não é só o atleta, também tem o homem, que tem família, responsabilidades, caráter - completou.