O título do Superclássico das Américas, que parecia fortalecer Mano Menezes, não garantiu a sua permanência no comando da seleção brasileira. Uma reunião entre o presidente da CBF, José Maria Marin, e o diretor de seleções da entidade, Andrés Sanchez, nesta sexta-feira, na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), em São Paulo, definiu a demissão do treinador.
Mano Menezes chegou à seleção depois do fracasso do Brasil de Dunga na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. O treinador tinha a função de comandar uma seleção renovada, que estreou já com Paulo Henrique Ganso e Neymar entre os titulares. Mas o time que ele montou para a Copa América fracassou, eliminado nas quartas de final da competição do ano passado na Argentina.
O treinador falhou na tentativa de montar um time para a Copa do Mundo de 2014, que será jogada no Brasil. O seu maior teste era os Jogos Olímpicos de Londres, entre julho e agosto. Mas a geração de Lucas, Neymar, Oscar e Leandro Damião ficou com a medalha de prata, perdendo a final para o México.
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Ainda assim, Mano ficou no cargo. Chamou Kaká de volta e definiu o quarteto de ataque com o jogador do Real Madrid ao lado de Oscar, Hulk e Neymar. A partir de setembro, a equipe evoluiu, goleando a China, o Iraque e o Japão. Mas aí veio o empate contra a Colômbia e a atuação pouco convincente diante da Argentina no Superclássico das Américas.
O treinador comandou o Brasil em 39 jogos, conquistando 26 vitórias, seis empates e sete derrotas. O problema é que a equipe tropeçou diante dos principais adversários de expressão que pegou nos últimos dois anos.
Luiz Felipe Scolari já aparece como principal favorito a reassumir a seleção que ele levou ao pentacampeonato mundial em 2002. Outros concorrentes ao cargo seriam Muricy Ramalho, Abel Braga, Tite, e Vanderlei Luxemburgo.