Em entrevista à revista 'TPM', Marta – cinco vezes considerada a Melhor Jogadora do Mundo – afirmou que fica triste quando vê os prêmios que ganhou e seu desempenho com a camisa 10 da seleção brasileira não tenha o devido reconhecimento para o crescimento da modalidade.
"Isso me deixa um pouquinho triste. Se eu fosse atleta de um país como os Estados Unidos, que é muito forte no futebol feminino, ou da própria Suécia, da Alemanha, e ganhasse por cinco vezes o título de melhor jogadora, a atenção seria muito maior. Provavelmente, financeiramente também seria bem diferente. Isso é o reflexo da situação do futebol feminino no Brasil, que ainda não reconhece as atletas", lamentou.
Aos 28 anos, a jogadora destacou os salários que homens e mulheres ganham. "O contrato é igual ao contrato dos jogadores, mas os números são muito diferentes. As pessoas acham que o contrato das jogadoras que se destacam chega perto do contrato de um Neymar, mas isso é fora da realidade do futebol feminino", comentou.
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Por fim, a Marta enfatizou que espera fazer boa campanha com a seleção brasileira no Mundial em 2015 no Canadá e nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.