Na véspera de fazer sua segunda convocação no comando da Argentina, o técnico Gerardo "Tata" Martino revelou que o atacante Carlitos Tévez ainda tem espaço na seleção e abriu espaço para o retorno do jogador da Juventus já para o amistoso com a seleção brasileira, o Superclássico das Américas, no dia 11 de outubro, em Pequim.
A mesma lista de atletas, a ser anunciada nesta quinta, servirá para o amistoso com a equipe de Hong Kong três dias depois, na cidade asiática. Martino faz sua segunda convocação após substituir Alejandro Sabella, que levou a Argentina ao vice-campeonato mundial no Brasil.
E, antes de fazer o anúncio da nova relação de jogadores, Martino indicou que Tévez, preterido por Sabella no Mundial, disputa vaga com Gonzalo Higuaín e Sergio Agüero. "Só vejo o Tévez jogando como o número 9. Não há outro lugar. E aí tem a concorrência com Higuaín e Agüero. Será uma decisão do treinador: é este ou aquele", afirmou, em entrevista ao jornal La Nación.
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Martino, no entanto, evitou antecipar qualquer nome da lista de convocados. Avisou apenas deve ter novidades na relação. "A partir de agora, que a Itália teve duas rodadas, Inglaterra quatro, Argentina seis ou sete... Já temos elementos diferentes para convocar um ou outro. Agora entram todos os jogadores que nós decidimos seguir, que são muitos", declarou.
Na longa entrevista que concedeu ao jornal argentino, Martino também fez comentários sobre sua passagem frustrada pelo Barcelona, na temporada europeia passada. "A verdade é que foi um ano difícil. Não sei se me arrependo, mas foi difícil. Foi um aprendizado acelerado", declarou.
O treinador admitiu que a maior dificuldade foi conviver com a cobertura intensa da imprensa. "Havia notícias constantemente, coisas que aconteciam, mas coisas que não aconteceram... Nunca gostava de dar desculpas, e de fato lá não as dei, mas me custava conviver com isso. Tinha um dia a dia que era conviver com os jogadores, e isso eu gostava. Isso atenuava tudo, mas foi um ano que me custou muito", comentou.
Martino também admitiu que ficou surpreso ao perceber que era quase não era conhecido do público local ao chegar à Barcelona. "Eu era muito desconhecido quando cheguei. Me surpreendeu o grau de desconhecimento que tinha quanto a minha pessoa. O desconhecimento pode vir do senhor que vai ao supermercado, mas não de quem trabalha disso".