Os jogadores do São Paulo reclamaram muito da arbitragem do chileno Patricio Polic após a derrota para o Atlético Nacional por 2 a 1, em Medellín, na noite de quarta-feira. O resultado eliminou o time brasileiro da Copa Libertadores, na fase de semifinal.
Vários lances foram questionados pelos jogadores. O São Paulo terminou a partida com nove jogadores, depois da expulsão de Lugano e Wesley - o árbitro chegou a expulsar Michel Bastos, mas voltou atrás e mostrou o vermelho para Wesley.
"Eu não entendi [o cartão]. Nem ele sabe o que ele fez, só fui, como todos os jogadores, perguntar qual era o critério para não ter dado o pênalti para nós. Além de pênalti, era expulsão. Acho que foi o bandeirinha que falou que o Wesley falou alguma coisa, mas ele não fez nada. Hoje a arbitragem foi péssima", disse o meia.
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Após ser expulso, o zagueiro Lugano argumentou que estava aplaudindo sua própria equipe como forma de incentivo após o gol colombiano - o árbitro interpretou o aplauso como ironia e desrespeito à marcação do pênalti. Na saída, o uruguaio perguntou que as câmeras haviam registrado o lance em que tentava apoiar os companheiros.
O lance decisivo, na visão dos são-paulinos, aconteceu no final do primeiro tempo. Após lançamento de Michel Bastos, Hudson foi derrubado na área, mas o árbitro nada marcou. O jogo estava empatado por 1 a 1.
O técnico Edgardo Bauza repetiu várias vezes: "pênalti e expulsão". No segundo tempo, o pênalti assinalado após toque de mão de Carlinhos, que definiu a vitória colombiana, também foi questionado pelos jogadores. "Eu estava de frente para o gol. Estava absoluto para fazer o gol e ele não deu nada", reclamou Hudson, no intervalo de jogo, ao comparar os dois lances.