A opção do técnico Muricy Ramalho de mandar a campo o garoto Ademilson, de 20 anos, e deixar Alexandre Pato no banco surpreende alguns torcedores do São Paulo, mas não abala as convicções do comandante. Após a vitória sobre o Bahia, nesta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, Muricy explicou os motivos da escolha e deixou claro que, no estilo adotado pelo time, Pato não terá vida fácil.
- Como jogamos com dois atacantes abertos, deixo o Pato com dificuldades. Ele não vai se sentir bem ali e sabe disso. Tem que saber fazer o corredor, tem que ter gás e entendimento. Osvaldo e Ademilson fizeram isso muito bem, com pressão no lateral e marcação - afirmou Muricy.
Sobre o peso de tirar um jogador de nome, Muricy disse que o futebol brasileiro precisa parar de achar que o banco é demérito para o atleta. Ele citou até Messi e Neymar, do Barcelona (ESP).
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- Os jogadores sabem que nao existe esse negócio. Não sou dono da verdade nem de nada, mas escalo o que é bom para o time. Todos sabem que o campeonato é longo, tem Copa do Brasil, e precisamos de um plantel. Na Europa até Neymar e Messi ficam no banco, mas aqui a cultura nao é assim - afirmou Muricy, deixando claro depois que neste momento Ademilson está à frente de Pato.
- Não sou autoritário, mas eu que mexo. E se eu nao der chance para quem está merecendo nao consigo ter um time. Todos sabem que daqui a pouco terão chance. O Ademilson mereceu e foi bem - afirmou.
As opções do treinador ainda vão aumentar nos próximos dias. Para sábado, contra a Chapecoense, Luis Fabiano deve estar de volta. Já a partir de agosto, Kaká terá condições de estrear.