Com a chegada de Carlinhos, o lateral-esquerdo Alvaro Pereira manifestou seu desejo de sair à diretoria do São Paulo e publicamente já admite deixar o clube. Em entrevista à Rádio América, da Argentina, o uruguaio comentou o interesse do River Plate (ARG) em seu futebol. Ele já atuou por Argentino Juniors e Quilmes no país vizinho.
- A única coisa que me informaram foi sobre clubes argentinos, mas não me disseram quais clubes. Estou de férias, com a família. Temos que saber o que o São Paulo está pensando, o que vai acontecer no ano que vem, porque sou jogador da Inter de Milão, então tem que falar com a Inter, se vai vender, emprestar. Não fecho as portas para ninguém, sempre escutamos. Mas tenho contrato com São Paulo, até julho - afirmou Alvaro Pereira.
Além de já ter jogado na Argentina, o uruguaio é casado com uma argentina e um de seus filhos nasceu lá. Acerca do interesse do River, ele elogiou o atual campeão da Copa Sul-Americana e a fase do futebol hermano.
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- Sinceramente, não sei de nada. Obviamente, estamos falando de um escudo grande da Argentina. Eu creio que a Argentina também não está tão longe do Brasil, mostrou com o que conquistou, ganhou Libertadores, Sul-Americana. As equipes ganharam em termos internacionais, creio que o futebol argentino está bem - definiu.
Alvaro Pereira teve início muito bom no São Paulo, enchendo os olhos de todos no clube e da torcida pela raça demonstrada dentro de campo. No entanto, depois da Copa do Mundo caiu de produção e ficou marcado por casos de indisciplina e hoje já não é mais unanimidade entre a diretoria. Ele recebeu 12 cartões amarelos um vermelho no Campeonato Brasileiro. Isso tudo em 21 jogos. Ele se defendeu.
- Ter a marca de uruguaio acaba com muita fama disso de... de cartões amarelos. Inclusive, acontece isso, fica com fama. Eles [brasileiros] têm um futebol mais não tão brusco, come três cartões amarelos você está suspenso. Este ano no Brasil houve muita discussão sobre o tema de arbitragem. Se faz uma coisa no futebol local e uma no internacional, como no caso da mão dentro da área. No Brasil muitas vezes é pênalti, e na Sul-Americana não foi assim - declarou.