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Cobrança

Neymar nega pressão no time do Brasil

Agência Estado
06 jul 2011 às 16:14

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Considerado uma das principais estrelas desta Copa América ao lado do argentino Messi e do uruguaio Forlán, Neymar admitiu, nesta quarta-feira, que a pressão sobre ele é maior do que a exercida a vários jogadores da seleção brasileira, mas assegurou que está pronto para absorvê-la e brilhar a partir do próximo sábado, quando o Brasil enfrentará o Paraguai, em Córdoba (ARG), pela segunda rodada do Grupo B da competição.

Ao ser lembrado de que a expectativa depositada nele e em Messi é grande, o atacante do Santos disse encarar o fato com naturalidade. "Pelo momento dos dois (dele e do argentino), pelo que estão fazendo nos seus clubes, vem a cobrança na Copa América. Mas eu não tenho problema nenhum com as cobranças. Já estou há três anos como profissional e não tem peso nenhum para mim", garantiu Neymar, durante entrevista coletiva em Campana, na Argentina.

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E o santista mostrou confiança de que o Brasil irá começar a convencer nesta Copa América já a partir do próximo sábado. "A cobrança sempre vai existir no futebol, a gente tem que entender que a cobrança vai existir em um time que pode doar coisas boas. O time está se encaixando e as vitórias vão vir, pode ter certeza disso", completou.

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O jogador também exibiu personalidade ao comentar o fato de que deverá ser comum o fato de os adversários o provocarem nos próximos confrontos, até por causa do seu estilo irreverente dentro do campo. "Com provocação vai ser difícil me tirar do sério, mas as marcações vão continuar sendo as mesmas que enfrentei no Santos, que serão fortes. Estou preparado. Infelizmente a vitória não veio (na estreia contra a Venezuela), mas agora é se preparar para que o time possa render muito mais e possa vencer", acrescentou.

Neymar também não concorda com as opiniões de quem acha que o Brasil pecou pelo excesso de preciosismo na hora de definir as jogadas ofensivas diante da Venezuela. Para ele, as críticas direcionadas aos atacantes foram um pouco exageradas após o duelo do último domingo. "A análise de quem está fora (do campo) é um pouco diferente da de quem está dentro. A gente não quer enfeitar a jogada, o que a gente mais quer é fazer o gol. Não queremos deixar o gol mais bonito. Gol, feito de qualquer forma, de barriga, vai valer a mesma coisa", enfatizou.


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