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Copa Africana

Nigéria supera zebra Burkina Faso e se sagra tricampeã

LANCEPRESS
10 fev 2013 às 19:37

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O conto de fadas de Burkina Faso teve um final diferente do imaginado pelo pequeno país africano. Na final da Copa Africana de Nações, os Garanhões não sobreviveram ao time da Nigéria, favorito desde o início do torneio, perdendo por 1 a 0. Os Super Águias conquistaram o tricampeonato continental, já que tinham levantado o troféu também ém 1980 e 1994.

O desgaste causado pelas batalhas nas quartas e semifinais ficou claro para Burkina Faso que, apesar de ter crescido de produção na segunda etapa, não foi párea para o preparo físico nigeriano. Nos últimos dois jogos, burquineses disputaram 240 minutos (duas prorrogações e uma disputa de pênaltis) contra 180 dos Super Águias.

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Mesmo assim, a Copa Africana de 2013 ficará guardada como o torneio de Burkina Faso, que chegou à sua primeira final, eliminando grandes seleções no caminho, como Togo, de Adebayor, e Gana, de Asamoah Gyan.

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Já a atual geração nigeriana finalmente sai da sombra de Kanu, West e companhia para trilhar o próprio caminho, liderado pelo trio do Chelsea: o jovem Omeruo e os meias Moses e Mikel, todos jogadores do atual campeão europeu de clubes.

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Agora, as Super Águias vêm ao Brasil disputar a Copa das Confederações como representante africana. A Nigéria está no Grupo B da competição, com Espanha, Uruguai e Taiti.


O JOGO

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O primeiro tempo começou com domínio total da Nigéria, com Victor Moses especialmente perigoso caindo pelo lado direito. Os Garanhões, por sua vez, iniciaram a partida nervosos com a possibilidade de fazer História. O zagueiro Koné, especialmente, deu duas pixotadas que por pouco não se transformaram em gol.


Aos poucos, porém, Burkina Faso foi se colocando de volta à partida, enquanto os nigerianos seguiam perigosos. Pitroipa, novamente, foi o principal jogador burquinese, mas seus colegas não acompanharam seu raciocínio rápido em duas boas ocasiões.

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Quando a adversária começava a diminuir a vantagem técnica, Nigéria mostrou todo seu favoritismo com um golaço. Moses iniciou jogada pela direita, chutou em cima da zaga de Burkina Faso e a bola sobrou para Mba. O jovem meia, deu um lençol em um zagueiro e chutou, sem chances para Diakité.


Como não poderia deixar de ser, o segundo tempo começou com Burkina Faso partindo para cima e buscando o empate. Apesar de algumas oportunidades, a melhor chance acabou sendo da Nigéria. Em contra-ataque quase mortal, Moses arrancou com a bola, mas ao invés de passar na hora do último passe, preferiu chutar, sem perigo.

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Pouco depois, porém, o zagueiro Bancé deu bela cabeçada, obrigado Enyeama a fazer grande defesa. Esse lance inaugurou um período de domínio de Burkina Faso, que incluiu um Pitroipa ainda mais perigoso, caindo pelos lados e chamando a responsabilidade. As bolas paradas aterrorizavam as Super Águias.


No entanto, a possibilidade do contra-atque continuava real, principalmente aos 27, quando Moses e Ideye deixaram Musa na cara do gol. Antes de receber a bola, porém, o atacante escorregou, deixando passar bela oportunidade. Na sequência do jogo, Burkina Faso teve outra chance, com o substituto Sanou, que obrigou Enyeama a fazer ótima defesa.

No fim da partida, as duas seleções passaram a ter chances, mas para tristeza dos burquineses a situação do jogo entre as duas equipes na fase de grupos não se repetiu. Naquela ocasião, Burkina Faso empatou nos acréscimos. Dessa vez, porém, Nigéria levou a vitória e o título.


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